Copa 1958 - Suécia
A Copa de 1958 foi de Feola e do "Marechal da Vitória", Paulo Machado de Carvalho. O Brasil chegou a Suécia com pinta de conquistador, como Pelé, cheio de majestade na caricatura de Carlos Estevão.
Feola
veio do futebol paulista e conseguiu montar pela primeira vez uma Comissão
Técnica de verdade, com preparador físico, supervisor e até um psicólogo. Com
Pelé e Garrincha na seleção, foi sopa no mel. Só que os cartunistas não
entraram no clima de ufanismo e bateram sem dó na carona que os políticos pegaram
na conquista de nosso primeiro Campeonato Mundial (5 X 2 contra a Suécia na
final).
A
histórica chargista do "Estadão", Hilde Weber, desenhou o presidente
Juscelino Kubtschek bebendo na "Taça Jules Rimet". Théo ironizou a
fila de políticos atrás do jogador brasileiro - "Os donos da Copa".
O
grande destaque foi a sacada de Lan, que desenhou pela primeira vez o time
campeão inteirinho, ao lado do técnico, no "O Globo". Desde então, a
mídia adotou a ideia, que virou tradição em todos os campeonatos. Lan acabou
abrindo mercado para o cartun nacional.
Dentre
as charges sobre os jogos da Copa, destaca-se a ilustração de Théo, que colocou
o jogador brasileiro tirando um sarro do famoso goleiro da Rússia, Yashin, logo
no primeiro jogo do Brasil na competição: "Isso é que é "Cortina de
Ferro? Na minha terra nós chama isso "penera".
Pelé.
(Charge de Carlos Estevão, na revista "O Cruzeiro" - 1958)
Bellini.
Charge de Mécio Caffé, publicada no jornal "A Gazeta Esportiva", em
março de 1959.
Charge de Théo, publicada na revista "A Careta", em 1958.
Charge de Appe, publicada na revista "O Cruzeiro", em 1958.
Didi. Charge de Mécio Caffé, publicada no jornal "A Gazeta Esportiva", em maio de 1959.
O primeiro a acreditar no futuro maior craque de nosso futebol foi o cartunista Dino, quando fez a primeira caricatura de Pelé.Charge de Dino publicada no jornal "Tribuna de Santos", em junho de
1957.
Charge
de Sampaulo, publicada no jornal "Diário de Notícias", em 1958.
Théo
criou um personagem simbolizando o jogador brasileiro. Tinha os louros da
vitória na cabeça e corria dos políticos. (Charge publicada na revista "A
Careta" - 1958)
Charge de Théo publicada na revista "A Careta" - 1958
"Isso que é cortina de ferro? Na minha terra nóis chama isso penera". (Charge de Théo publicada na revista "A Careta" - 1958)
Charge
de Marink publicada no "Jornal do Brasil" em 1958.
Presidente Juscelino Kubtschek bebendo na "Taça Jules Rimet". (Charge de Hilde Weber, publicada no jornal "O Estado de São Paulo", em 1958)
Na parte superior: Zito, Castilho, Bellini, Gilmar, Mauro, Nilton Santos e Zózimo. Abaixo: De Sórdi e Orlando. Mais abaixo: Mário Américo, Djalma Santos, Didi, Moacir, Oreco, Dida, Dino e Pepe. No final: Garrincha, Joel, Mazola, Vavá Pelé, Zagalo e Feola. (Charge de Lan publicada no jornal "O Globo", em junho de 1958).
Copa 1954 - Suíça
Durante os preparativos para a Copa de 1954, foi constatado que até o uniforme da Seleção Brasileira precisava ser reformulado após a derrota na Copa anterior. A CBD resolveu, então, realizar um concurso para a escolha de um novo "traje" para a equipe.
O
chargista gaúcho Aldyr Garcia Schlee, de 19 anos, criou a camisa canarinho que
se tornaria famosa. O time contava com os titulares Castilho, Djalma Santos,
Nilton Santos, Brandãzozinho, Pinheiro, Bauer, Julinho, Humberto, Índio, Didi,
Maurinho e o técnico Zezé Moreira.
Ganhamos
por 5 X 0 do México, empatamos com a Iugoslávia em 1 X 1 e perdemos da Hungria
por 4 X 2, amargando o sexto lugar na Suíça.
Djalma Santos foi o maior destaque da nossa Seleção em 1954. (Charge de F.S. Heitor, publicada no jornal "ÚLtima Hora", em 1954)
Futebol,
o Brasil em campo. (Charge de Aldyr Garcia)
Em pé: Djalma Santos, Eli do Ampáro, Nilton Santos, Brandãozinho, Castilho e Pinheiro. Agachados: Julinho Botelho, Didi, Baltazar, Pinga e Rodrigues Tatu. (Charge de Moreira, publicada no jornal "A Gazeta Esportiva", de 15 de junho de 1954)
Charges
de Messias publicadas no jornal "A Gazeta Esportiva", em 22 de março,
3 e 5 de junho e 2 de julho de 1954.
Na
ordem: Dequinha, Sabará, Zózimo, Gilmar, Roberto, Paulinho Almeida, Pavão,
Valter, Paulinho, Álvaro, Maurinho, Didi, Escurinho, Cabeção, Nilton Santos,
Canhoteiro, Larry e Djalma Santos. (Charge de Lan, publicada na revista
"Manchete Esportiva", em 1956)
"Vejam
só, eu que sou o rei da chave não acerto com a fechadura". Nássara não
perdoou e colocou o técnico do Brasil, Zezé Moreira, bêbado, sem encontrar o
buraco da fechadura e sem rumo na Seleção. (Charge publicada no jornal
"Última Hora", do Rio de Janeiro - 1964)
Copa 1950 - Brasil
Os
brasileiros davam como certa a vitória na Copa de 1950. A cartunista Hilde
Weber retratou bem esse clima de otimismo. O time comandado por Zizinho fez 4 X
0 contra o México, empatou em 2 X 2 contra a Suíça, bateu a Iugoslávia por 2 X
0, a Suécia por 7 X 1 e a Espanha por 6 X 1
Quem
poderia imaginar o fiasco do time perder a final, em casa, para o Uruguai por 2
X 1, diante de um público de 200 mil pessoas no Maracanã? Aconteceu. O goleiro
Barbosa foi um dos crucificados, como mostrou a charge de Nássara.
Punido
eternamente, Barbosa costumava dizer: "Isso não passa. Se eu fosse um
bandido, já teria cumprido minha pena". A decepção do povo foi tamanha
que, que J. Carlos, o maior dos cartunistas, retratou o presidente Dutra em
meio a multidão desolada.
Charge
de Hilda Weber, jornal "Tribuna da Imprensa", 1950.
Charge
de Messias, publicada no jornal "Gazeta Esportiva", de 1 e 2 de junho
de 1950.
Charge
de Messias, publicada no jornal "Gazeta Esportiva", de 1 e 2 de junho
de 1950.
A construção do então maior estádio de futebol do mundo, o Maracanã. (Charge de Lorenzo Mola, para o "Jornal dos Sports" - 1950)
Charge de Messias, publicada no jornal "Gazeta Esportiva", de 2 de junho de 1950.
Brasileiro:
"Mano a mano, companheiro. Você venceu em 30 e eu vou vencer em
1950". O Uruguai: "Está para usted, companhero". Charge de
Messias, publicada no jornal "Gazeta Esportiva", de 3 de junho de
1950.
Charge
de Nássara, publicada no jornal "Última Hora", do Rio de Janeiro, em
18 de setembro de 1951.
Tudo
ia bem até que, na final, o goleiro Barbosa deixou passar o segundo gol
uruguaio. Os torcedores acharam que tinha sido um frango. O pobre goleiro, sem
culpa, foi perseguido por essa cobrança até seus últimos dias de vida. Comoção
geral que J. Carlos soube retratar como ninguém em seus desenhos. (Fonte: J.
Carlos, na revista "A Careta", de 19 de agosto de 1950)
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