segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

O papa-títulos de Brasília (2)



O terceiro reencontro da Família Rabellense aconteceu em em 20 de abril de 2002, na Churrascaria do Lago. Muitos daqueles que participaram da história da Construtora Rabello S.A e do time de futebol compareceram, abrilhantando a festa.


Os artilheiros do Rabello na história.


Mello, Beto Pretti e Betão.


Antônio, Laranjeira e Nonô.


Mello e Jair.


Mello do Rabello e Tostão, do Cruzeiro de BH.


Jogadores Léo e Zé Maria, no Estádio Paulo Linhares.

Rabello em 1968. 


Time que excursionou ao Pará e Piauí em 1967.

Mello, do Rabello e Pelé do Santos, trocam flâmulas antes do amistoso entre Seleção do DF e Santos, em 1967, em Brasília.


Time Juvenil do Rabello, campeão brasiliense de 1967.


 Uma das formações do Rabello, em 1967. 

Em 1967.

O repórter Wanderley Matos entrevistando os jogadores Invasão e Hector Gritta após a vitória sobre o Guará, em 1967.


Lance de um amistoso com o Flamengo, do Rio de Janeiro, em 1967, na entrega de faixas aos campeões de Brasília.

Antes do jogo, atletas do Rabello receberam as faixas de campeões brasilienses de 1967, entregues pelos jogadores do Flamengo, do Rio de Janeiro.

Cid, do Rabello, artilheiro do campeonato de 1967.

Rabello, campeão do Torneio Início de 1966.


Comemoração do título em 1965 contra o Guará.

Campeão de 1965.


Rabello, campeão profissional de Brasília em de 1965.


Os campeões de 1965.

sábado, 7 de dezembro de 2019

O papa títulos de Brasília (1)


As fotos e textos foram copiados do livro "Rabello Futebol Clube,o papa títulos dos anos 60", de autoria do pesquisador brasiliense José Ricardo Almeida, em parceria com Márcio Almeida e Júlio Bóvio Diogo.

Marco Paulo Rabello, o fundador do clube. Nasceu em Diamantina (MG), em 20 de janeiro de 1918.Firmou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1939.

Trabalhou na Empresa de Melhoramentos Municipais, prestando erviços a Prefeitura de Belo Horizonte nos anos de 1938 e 1939. Depois trabalhou na seção técnica da empresa Carneiro de Rezende, até 1940.

Começou sua carreira como engenheiro, no início da década de 1940 quando Juscelino Kubischek de Oliveira foi nomeado prefeito de Belo Horizonte pelo então governador Benedito Valadares, e decidiu realizar o Conjunto Arquitetônico da Pampulha.

Para projetar esta obra convocou o jovem arquiteto Oscar Niemeyer, com 33 anos, e o engenheiro Marco Paulo Rabello, com apenas 22 anos,  que trabalhava na construtora do seu pai, Ajax C. Rabello.


Marco Paulo Rabello faleceu no dia 7 de junho de 2010, aos 92 anos, no seu apartamento no Rio de Janeiro, devido a uma pneumonia. Teve cinco filhos, nove netos e dois bisnetos. 

Foi um dos maiores e melhores engenheiros do Brasil, trabalhando ao longo de quase 60 anos, construindo e inovando, sempre buscando a excelência. Também foi um dos fundadores do Clube de Engenharia e Arquitetura de Brasília, do Country Club, do Cota Mil e do Iate Clube de Brasília..

O acampamento da Rabello ficava em frente ao “Palácio do Planalto”, que se encontrava em construção. Em 1958, após a inauguração do Palácio do Planalto, o acampamento da Rabello foi para a Vila Planalto, cercado pelos demais alojamentos das outras construtoras, dentre elas Pacheco Fernandes,  e Departamento de Força  e Luz.

O acampamento da Rabello era o que mais tinha infraestrutura, chegando a contar com cinema, farmácia, posto médico e odontológico, capela, campo de futebol e clubes separados para engenheiros e operários.


Capela no acampamento da Rabello.


Obras da Rodoviária de Brasília, construída pela Rabello.


Time do Rabello frente o vestiário. Laranjeira é o primeiro em pé. O quarto agachado é Liliu.


Time do Rabello com seu primeiro uniforme. Em pé: Miguel (técnico) - ??? - Djalma - ??? - Laranjeira - Pernambuco - Totonho e ???. Agachados: Leocádio - Francisco - ??? - ??? - ???  (massagista) e Paulo Linhares.  

Operários na mecânica. O jogador “Laranjeira” é o terceiro da esquerda para a direita.

Rabello em 1959. Foto é de um amistoso contra o Coenge. Rabello 3 X 1.


Em junho de 1959, Laranjeira carregado pelos companheiros.


Rabello em 1960.

Rabello em 1960.

Rabello em 1960.


Roberto, Zé Paulo, Nilo - Calado e Arnaldo, em 1961.


Rabello em 1962.

Rabello em 1962.

Rabello em 1962.

Rabello em 1962.

Campeões de 1963.

Em 1963.


Rabello em 1964.

Rabello em 1964.

Rabello em 1964.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

O Uruguay de Santa Rosa

O Uruguay Foot-Ball Club em 1935. Léque - Santos Zorzan - Beltrão - Gil - Ribeirinho - Bastião - Estegle - Arthur de Carli - Osmar Condinoti - Antoninho Viana e Olímpio Portela. 

Time do Uruguay Foot-Ball Club em 1925.

Time do Uruguay Foot-Ball Club, sem o ano.

Histórico

Fundado em novembro de 1925, por um grupo de rapazes que além do futebol promoviam encontros sociais. Foi o primeiro clube de futebol de Santa Rosa. Usava camisa azul e no lado esquerdo como escudo, a bandeira da "República Oriental do Uruguay", em homenagem aquele país vizinho.

Os jogos eram realizados no estádio onde hoje está o "Cemitério Municipal de Santa Rosa", na Avenida Borges de Medeiros próximo ao trevo da ERS 344. Na época, Santa Rosa ainda era distrito de Santo Ângelo, tendo conseguido sua autonomia politico-administrativa em 1931.

O uniforme do time era constituído de camiseta vermelha e branca combinando calções brancos. Muitos dos jogos eram contra rivais argentinos, principalmente das cidades de San Javier e Oberá. Contam que após os jogos do Uruguai nos campos de chão batido (saibro) e como não havia vestiários, os jogadores banhavam-se nas águas do "Rio Pessegueiro".

Léque, um dos principais jogadores com que o time contava nos anos 30, veio do Internacional, de Santa Maria, trazido pelo presidente João Macluf, num momento em que o Uruguay não colhia as vitórias que seus dirigentes almejavam,. Foi a primeira contratação de um jogador de fora da cidade, na historia do futebol de Santa Rosa.

Leque veio para "Vila 14 de Julho" (Santa Rosa) para jogar futebol.  Jogava no time com a camisa nº 5, na posição de “center-hhalf”. Além de jogar futebol - provavelmente na época não era profissional, Léque vendia bilhetes de loteria. Morava na Vila Agrícola, que era separada da Vila 14 de Julho pelo caudaloso "Rio Pessegueiro".

Depois do Paladino já em atividade, voltou à terra um admirador do Uruguay, Hilário Zenni. Com o auxilio de Noly Joner, refundaram o clube. Hilário e Noly foram políticos destacados, pelo PTB de então.

Hilário no poder público municipal, tratado pejorativamente por ‘ prefeitinho” e Noly fiscal de ensino e, depois, deputado estadual., por mais de uma legislatura. Foi quando tiveram início os jogos entre Uruguay e Paladino.


Durante algum tempo o Paladino levou a melhor.Após determinado tempo, prevaleceu o Paladino. Mas, assim como ressurgiu, o Uruguay teve uma vida efêmera. Seus dirigentes foram de armas e bagagens para o Paladino. (Fonte: Waldemar Zenni e João Jayme Araújo - Fotos: Jornal Noroeste).