quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Histórias do Pari (II)

Aliança do Pari F.C.Hoje o clube homenageado é o Aliança do Pari F. C.. Clube nascido naquele pedaço mágico do Pari, conforme dizia o Laudo Paroni nos seus escritos sobre a República do Pari, situado na rua Rio Bonito, entre o Larguinho e a Carlos de Campos.

Este clube era forte, começou como infantil com grandes exibições e grandes vitórias . Vemos abaixo uma de suas formações.

Pedaço da Alegria F.S.
Hoje vamos apresentar um clube que teve vida curta, mas fez um furor muito grande no Pari. Vencedor de vários troféus, festivais, o Pedaço da Alegria F. S>

Sou um dos fundadores, nestas fotos que foram mal conservadas, apresento figuras queridas do bairro.

O Pedaço, foi um dos clubes que tiveram sede no Pif-Paf.

O onibus que o clube alugava, após as vitórias vinham que eram uma festa só.

O Gimenaõ como bom santista, parodiava um dos cantos da torcida peixeira:

Olê,le,le

le,le,le,

le,le,leee

oooo,

Pedaço é da alegria ,

Pedaço é do amoooo!!

Foi um bom tempo, o Laércio Arruda na época jornalista do Popular da Tarde,
encarregava-se da divulgação dos resultados do Tigre do Pari. Eu joguei no Pedaço, fui treinador, diretor, fundador.

Jayme

40 anos do Estádio do Canindé
Segue algumas fotos e um pequeno histórico de nosso querido Canindé, que amanhã irá completar 40 anos de inauguração.

O estádio Doutor Oswaldo Teixeira Duarte foi inaugurado em 9 de janeiro de 1972, após muitos esforços da colônia lusa e do presidente da Portuguesa, Oswaldo Teixeira Duarte, que com brilhantismo e ousadia, ergueram em um local que era um pântano, um estádio de futebol e a sede social de um dos maiores clubes de futebol do país.

Abraços, Everton Calício

Inauguração do estádio de madeira em 1956.
No jogo de inauguração do estádio, a Portuguesa pediu ao Corinthians o Rivelino. A Portuguesa perdeu por 3 bolas a uma para o Benfica de Lisboa.

Após ser vendido, o Canindé se tornaria a partir do ano de 1956 uma casa portuguesa. Logo, quando se apossou do local a diretoria lusa sabia das dificuldades que teria devido a geografia do terreno.

Como dissemos na coluna anterior, o Canindé era uma espécie de ilha, rodeada de lagoas com o rio Tietê passando ao lado norte do clube.

Uma das primeiras providências lusitanas no sentido de minimizar esta situação que fazia com que o acesso ao local fosse precário foi buscar apoio ao poder público municipal no intuito de obter ajuda para aterrar as lagoas do Canindé.

Wladimir de Toledo Pizza, na época, o então prefeito da capital, logo tratou de ajudar o clube rubro verde e mandou que as terras que saíram da Avenida Celso Garcia após seu asfaltamento fossem enviadas para aterrar as lagoas do Canindé.

E assim, as antigas lagoas, que nos anos 1930 tinham servido como porto de areia desapareceriam para sempre no tempo, não nas lembranças dos mais antigos.

Depois de fazer algumas adaptações no campo que existia no local e que era usado como centro de treinamentos pelo São Paulo, a Lusa também estruturou o Canindé para que pudesse receber mando de jogos do campeonato paulista de futebol. Para isto foi levantado alambrados em volta do campo e instalação de arquibancadas feitas de madeira, ressaltando ainda mais o apelido que o local teria: Ilha da Madeira.

As festividades oficiais para a inauguração do novo estádio paulistano ocorreriam no mês de novembro de 1956. Era o dia 11 quando a Lusa recebeu o combinado de São Paulo/Palmeiras.

A Portuguesa acabou vencendo a partida por 3 X 2 e coube a Nelsinho, jogador do São Paulo a marcar o primeiro gol no Canindé.

Após a inauguração do Canindé, os lusos não se deixavam por satisfeito e assim o parque aquático do clube foi nascendo, primeiro com uma piscina semi-olímpica, depois uma recreativa e assim por diante.

A população do bairro enxergava no clube luso-brasileiro um grande empreendimento que a região acabava de ganhar, logo, a história iria demonstrar isto, pois, um ano após a inauguração do novo estádio, o presidente de Portugal, Craveiro Lopes, em visita a capital paulista esteve na Portuguesa e comprova o desenvolvimento de suas instalações.

Com a euforia da nova sede, o presidente da Lusa na época, Luiz Portes Monteiro chega a dizer que “O clube está acima de qualquer partida de futebol”. De fato, a Lusa do início da década de 1960 não tinha uma grande equipe, mas seu patrimônio não parava de se valorizar.

Em setembro de 1960 a Lusa podia dizer: O Canindé é rubro-verde; finalmente é paga a última parcela da compra do terreno do clube.

Recebendo partidas oficiais da Lusa em campeonatos de futebol, o Canindé manteve seu aspecto original a lá “Ilha da Madeira” até 1962, quando se iniciou a demolição das arquibancadas de madeira.

Enquanto isto, a diretoria do clube assinava um contrato com o renomado arquiteto modernista J. Villanova Artigas para o projeto do estádio de futebol e do parque aquático do clube.

Para ajudar na empreitada do projeto do novo estádio a Lusa lança no mesmo ano os carnes de aquisição de títulos patrimoniais com a empresa Santa Paula/Melhoramentos, porém, devido a problemas na prestação de contas, o projeto revelou-se um fiasco.

Dos desenhos e concepções projetados sob a batuta de Villanova Artigas, o único que vingou foi às arquibancadas e a torre de plataformas de saltos do parque aquático, que permanecem de pé até hoje.

A partir daí mesmo com grandes contratempos a Lusa iria atrás de seu grande sonho: o estádio de futebol.

No número anterior de Memórias da terra da garoa contamos as primeiras iniciativas de financiar o projeto de construção do estádio do Canindé que datavam de 1962 e se mostraram frustrados. Depois desta primeira tentativa e com o caixa magro, a diretoria da Lusa paralisa por um certo tempo o projeto do estádio retornando a ideia em 1967.

A campanha de títulos especiais “Cruz de Aviz”, que tinha a finalidade de angariar fundos para a construção do complexo esportivo do Canindé era posta em prática. Após mais uma campanha frustrante e outras tentativas na busca de recursos para o início das obras, o então presidente da Portuguesa, Manuel Marque M. Gregório convida uma grande figura lusitana para ajudar na campanha.

Oswaldo Teixeira Duarte, o nome que batiza o estádio da Lusa, era na época procurador aposentado da Prefeitura de São Paulo e tinha sido fundador da Unisa (Universidade de Santo Amaro), apresentaria a diretoria da Rubro Verde uma nova campanha, que desta vez daria certo: “Jubileu de Ouro”.

A campanha visava angariar empréstimos junto a associados do clube e simpatizantes no valor de NCr$ 10 (dez cruzeiros novos), durante dois anos. Estratégia de sucesso, comprovaria mais tarde a história lusitana, pois tamanha era a euforia e ansiedade em ver erguido a verdadeira casa portuguesa.

Em 22 de abril de 1969 as plantas do novo estádio foram apresentadas tendo , tendo o arquiteto Hoover Américo Sampaio assumido os trabalhos. Hoover, professor do Mackenzie foi convidado por um diretor da Lusa para desenhar o novo estádio e não fez feio; seu projeto, com suas arcadas modernistas é até hoje fruto de estudo de diversos estudantes de arquitetura.

Devido a grande popularidade que obteve na liderança da construção do estádio, Oswaldo T. Duarte é alçado em 1970 a presidência do clube e persegue até o fim o sonho que tinha desde criança, erguer o estádio do clube do coração.

Após alguns contratempos como a falência da construtora responsável pela obra, finalmente o estádio de futebol, cujo nome inicial seria Independência, é inaugurado em 09 de janeiro de 1972, com um amistoso contra o Benfica de Portugal. A partida, terminada em 3 X 1 para o Benfica não foi terminada devido a fortes chuvas que caíram sobre o estádio.

A série de três jogos na inauguração do estádio ainda contou com Rivelino, atacante do Corinthians, jogando pela Lusa no jogo contra o Zoljeznicar, da Iuguslávia. Na ocasião a Lusa venceu por 2 x 0 com direito a um gol de Rivelino.

Uma bonita história que aconteceu na construção do estádio foi a dos pregos, aonde três diretores com idade avançada do departamento de patrimônio passavam o dia pelas obras do estádio e perceberam o desperdício na utilização de pregos na concretagem das arquibancadas.

Estes três senhores (Antônio Augusto, Serafim Brito e Abílio Augusto) recolhiam os pregos tortos pelo uso e levavam para suas casas onde o desentortavam e levavam na manhã seguinte para novamente ser usados.

A partir do ano de 1973 começava-se as obras do anel superior do estádio, aonde se instalaria as cadeiras numeradas e as tribunas de imprensa e de conselheiros. Sua inauguração ainda que de modo incompleto, já que o Canindé não está terminado se deu em 1981 quando em 11 de janeiro foram inaugurados os refletores do estádio com o Torneio Internacional do Canindé, com a participação de Corinthians, Fluminense e Sporting(POR). A Lusa acabou levando o torneio.

Hoje com capacidade para cerca de 25 mil pessoas é o estádio considerado mais bem localizado da cidade e o mais querido, devido a em todos os locais da arena ter uma boa visão do campo.

Everton Calício, 25 anos é securitário, pesquisador e memorialista sobre as Indústrias Matarazzo e a Família Matarazzo no Brasil. Participa também como colaborador do Museu Histórico “Dr. Eduardo de Campos Rosmaninho” da Associação Portuguesa de Desportos.

Everton Calício, 25 anos é securitário, pesquisador e memorialista sobre as Indústrias Matarazzo e a Família Matarazzo no Brasil. Participa também como colaborador do Museu Histórico “Dr. Eduardo de Campos Rosmaninho” da Associação Portuguesa de Desportos.

Email: calicio@gmail.com - Twitter: @calicio - www.memoriapaulistana.com.br (em breve)

Memória: parienses brilhando pela Lusa.
Gazeta Esportiva de 11 de abril de 1965, divulgando a conquista da Portuguesa com um time só de parienses. Ariovaldo, Ary, Josir, João, Luiz, Silverney, Olavo e Vlademir foram os craques vencedores do Torneio Início Infantil de Futebol de Salão.

Serra sempre Serra!
Texto e fotos: http://historiasdopari.wordpress.com

Mais fotos que nos foram cedidas por empréstimo pela Diretoria da A.A. Serra Morena, na pessoa de seu presidente senhor Celso Lopes. A foto acima é de 1954 e a excelente reprodução nos foi possível graças à perícia do nosso amigo José Fernando Rebelo Gonçalves, assim como outras que já postamos e outras que vamos postar.

Peço desculpas aos amigos serranos, por não identificar estes craques do passado. Na verdade o único que eu consigo identificar nas fotos mostradas até agora é o Goiaba, que na foto acima é o segundo da esquerda para a direita em pé. Este foi um jogador muito comentado no bairro, não só por ter jogado muitos anos, como à sua categoria de craque, como poucos na várzea paulistana.
Nesta foto já identifico o Nardinho e o João Turco. O Serra Morena andou modificando o seu uniforme, esta camisa foi usada poucas vezes.
Aqui vemos entre outros, Vitor Português, Ziza e Tito.

Aqui reconheço o Jacaré, Goiaba e o João Turco.
Outro uniforme diferente. Neste time já identifico o Pompeu, filho do árbitro Telêmaco Pompeu, o goleiro Celso, atual presidente do Serra, Cláudio (filho do Goiaba), Ademir, Manga e seu irmão o grande craque da Portuguêsa, do Palmeiras e do Bologna, o famoso Enéas.
Um time de Veteranos de respeito. Os que eu conheci, são verdadeiros boleiros, como o Mosvaldo, Ramon, Penha, Dito e o Goiaba.
Com uniforme bonito, com uniforme feio, sempre um time forte, de impor respeito, até os dias de hoje, principalmente quando joga em seu reduto, que é onde foram tiradas estas fotos. Por falar em reduto, hoje em dia seu estádio é uma verdadeira jóia, com salões de festas, cancha de bocha, estádio iluminado, com uma pequena arquibancada. Na verdade é um orgulho para o povo do Pari, Canindé e adjacências. Jamais aqueles dois portugueses que moravam na rua Carnot, quando fundaram o clube na década de 20 e dando o nome de seu lugar de origem , quando o fundaram , poderiam imaginar no progresso obtido pelo clube nesses anos todos.

G.R. Lusiadas do PariNo dia 6 de novembro último, o G. R. Lusíadas do Pari (SP-Capital), comemorou a passagem de mais um aniversário. A festa foi realizada no Salão de Festa do Edificio em que reside o amigo Waldir Bigo.

A data de fundação do Lusíadas foi em 11 de novembro de 1963. Em 2013 o clube vai estar comemorando "Bodas de Ouro". Abaixo fotos da festa.

Roberto Marcondes, Edson, José Maia, Nano e Spina.

Maia, Waldir Bigo e Corinto.

Canabal, Miro e Capelas.

Barão de Ladário F.C.Um clube que na década de 40 fez um verdadeiro sucesso foi o Barão de Ladário F. C., nas suas cores preta e verde, uniforme igual ao do Flor do Brás. Ganhou vários troféus e torneios, sendo o mais prestigiado o do Torneio do Brás , onde superou vários fortes adversários da época.

Time do Barao de Ladario F.C. A foto foi tirada em frente a sede na rua Miller. O pai de Jayme, responsável pelo blog www.historiasdopari.wordpress.com o segundo agachado da direita para a esquerda. A foto foi enviada pelo amigo Edgar Martins.

O habilidoso AmaralHoje falarei de um ponta extremamente veloz. Começou jogando no time das ruas Itariri e da Madeira o Itamade, seu pai tinha um empório na rua Madeira. Jogou no Estrela do Pari e logo realizou o sonho de seu pai, indo jogar na Portuguêsa.
Foi para o Juventus e depois para a Ferroviária de Araraquara, quando fez parte de um timaço da equipe grená do interior. Depois jogou no Uberaba. Falo hoje do habilidoso Amaral, mais um pariense famoso.

Vocês talvez estranhem o título, pois hoje não falarei de um clube de futebol , nem de futebol de salão, apesar de que a entidade da qual falarei teve um excelente time de futsal, inclusive na sua quadra foi uma das pioneiras a exibir o citado esporte, com uma bola bem pequena e muito pesada.

Esporte do Pari
Mas vou falar do time de basquete da Congregação Mariana do Pari, um verdadeiro furor. Verdadeiros craques como o Lile Figueiroa, o Braz e outros. Era um clube quase invencível, tendo conseguido vitórias memoráveis contra equipes federadas.

Quatro jogadores da Congregação integraram um time do Corinthians que fez história na década de 50, sagrando-se Octa Campeão Paulista. Um desses jogadores o Braz, chegou a técnico da Seleção Brasileira, que sagrou-se Campeã Mundial, com Amaury, Rosa Branca, Wlamir Marques e outras feras.

Portanto hoje não falamos de um time de futebol e sim de basquete, porém tratava-se de uma verdadeira seleção.


O pariense que venceu a São Silvestre
Mais uma Corrida Internacional de São Silvestre a de 87. Prova que movimenta a cidade toda, com milhares de candidatos correndo para conseguir boas classificações.
O Pari , enviará vários candidatos, com sempre . Mas. o grande vencedor da corrida em 1930, foi o Murilo Araujo, conforme já disse anteriormente.

Pariense, trabalhava no Pari e disputou várias provas tendo conseguido várias vitórias e inúmeros troféus e medalhas. Seu neto o Murilo Fulan, nos mandou várias fotos de medalhas conseguidos pelo Murilo Araujo, já postamos umas em outras edições e hoje postamos mais umas poucas.
XI Guerreiros do Pari F.S.

Hoje falaremos novamente de um clube de Futebol de salão , pedindo uma licença ao título desta seção. Nos anos 60 , havia um Torneio no Grande São Paulo de Futebol de Salão , promovido pela Gazeta Esportiva, que movimentava toda a região metropolitana. No sistema de mata-mata, grandes jogos com verdadeiras seleções dos bairros.

O Pari sempre era bem representado por fortes equipes. O Luzitano F. C. , o clube de maior torcida no bairro, nos anos sessenta tentou se inscrever , mas não conseguiu, havia uma rixa antiga dos dirigentes da Federação de Futebol e essa bronca foi passada aos dirigentes do Futebol de Salão.Pois bem , os jogadores do Luzitano não se fizeram de rogados e apesar de no futsal só jogarem cinco , os jogadores titulares e mais seis substitutos e não reservas, pois o time era forte, inscreveu -se com o nome de XI Guerreiros do Pari F. S..

Jogando com muita raça e com o apoio de sua enorme e fanática torcida o Guerreiro como era chamado, foi eliminando um a um todos os seus adversários e numa Final eletrizante sagrou-se Campeão do Torneio , levando ao delírio a torcida rubro-verde. Foi uma festa memorável , pois todos entendiam que era o Luzitano que era o Campeão pois o Guerreiro só existiu durante o citado torneio e o uniforme usado foi o do time da praça Ilo Otani.Grande XI Guerreiros! , Grande Luzitano !

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Sport Club Aymorés de Ubá


Fotos e histórico: Livro "Corpo Azul", de Rosalvo Braga Soares

História

A equipe que nasceu no dia 17 de maio de 1923 não teria este nome. O nome mais indicado para o batismo era Santa Cruz. Talvez porque suas instalações fossem no bairro do mesmo nome, ou talvez porque já tivesse a ousadia de ter um santo como aliado, ou melhor, uma santa como aliada. Tinha que aparecer um gringo na historia. E foi justamente um argentino que o batizou com este nome. Sport Club Aymorés. A diretoria gostou do nome e por unanimidade o clube assim foi batizado. Suas cores são o azul e o branco.

Seu primeiro adversário foi uma equipe de Visconde do Rio Branco. Batista de Oliveira. Vitória do Aymorés por 2 x 0. Batista de Oliveira em homenagem ao presidente da câmara municipal daquela cidade. O livro de Rosalvo Braga conta que, de acordo com pesquisas realizadas naquela época, o futebol teria chegado a Visconde do Rio Branco em 1915, data que talvez fosse a mesma para a cidade de Ubá.

O Aymorés já participou de importantes competições na Zona da Mata, enfrentando adversários difíceis como: Tupi, JF; Tupinambás, JF; Olimpique de Barbacena; Esporte, JF; entre outros, obtendo resultados bastante positivos.

O Alviceleste conquistou dez vezes o campeonato da Zona da Mata, sete vezes o campeonato regional e foi durante muitas vezes campeão municipal; além de ter participado do campeonato da segunda divisão de profissionais da Federação Mineira de Futebol, nas décadas de 80 e 90.

A última grande conquista do Sport Club Aymorés foi em 1996, campeonato regional de futebol da categoria principal. Jogando em casa no estádio Afonso de Carvalho, em partida memorável, depois de empatar no tempo normal por 2 x 2 diante de seu maior rival, o Esporte Clube Itararé, de Tocantins, o Aymorés venceu nos pênaltis por 5x4.

O Aymorés hoje trabalha com as divisões de base e às vezes participa de alguma competição de maior relevância. Os principais nomes que já vestiram a camisa azul e branca foram Guará e Nicola. A torcida de Ubá se orgulha de já ter tido o imortal Ary, ou Ari Barroso, tanto faz, como camisa número 1 do Botafogo, extinto clube da cidade.

Atual time Sub-17 do Aymorés.

Atual time Sub-15, do Aymorés.

Vista aérea do Estádio Affonso de Carvalho.

Vista interna do estádio do Aymorés.

Ibraim Jacó, foi um dos grandes jogadores que vestiram a camisa do Aymorés.

Rosalvo Braga Soares, autor do livro "Corpo Azul - 1926-40", quando era massagista do Aymorés, nos anos 60.

Quando o profissionalismo chegou ao Aymorés.

Torcida prestigiava os jogos do Aymorés.

Treino festivo, incluindo não atletas.

Cotinha Brum, rainha do Aymorés.

A presença feminina era comum nos jogos do Aymorés. Na foto: Celma César, Cotinha Brum, Loló Gonçalves, Didi Pinto, Clary Tonioni, Angélica Barbosa e Isaura Rocha.

Guará e Nicola (quarto e quinto), campeõs pelo Atlético Mineiro.

O trio de ouro, Mundinho, Guará e Nicola posa com a nova geração, Abelardinho, Narciso e Henriquinho.

Lance de um jogo do Aymorés.

Em pé: Simões - Olegário - Edgard - Juca - Mundinho - Date - Nicola - Nem - Guará - Jésus - Coronel e Treco. Ao chão: Zizinho Brando - Antônio Fussaro (mascote) e Zequinha.

Fluminense, de Ubá.

Outra formação do Aymorés.

Em pé: Baffa - Afrânio - Juca - Olegário - Joseé Martins da Silveira - Ulysses - Guará - Leléu e Mundinho. Agachados: Jésus - Coronel Nicola e Zizinho Brando

Tote, ex-presidente.

Ex-presidente Gige Fussaro.

Ex-presidente Affonso de Carvalho.

Jogo Aymorés X Fluminense. Detalhe: o juiz carioca ainda usava calça.

Em pé: Tota - Zizito - Paulo - Zizinho Brando - Zé Fita - Itim - Abilhinho e Simões. Agachados: Dante - Mundinho -Pinha - Sonino - Urias e Elito.

Venda de Títulos para compra do terreno da avenida Raul Soares, na deécada de 1930.

Aymoré e Tupy posam juntos.

Estádio sempre cheio nos jogos do Aymorés.

Paulo Zé Fita - Elito - Ané - Tota - Zizinho Brando - Mundinho - ??? - Simões - Coronel - Dante - Sonino - Olegário - Naséas - Chiquito Crispi - Itim - Raul e Orlando.

Em pé: Juca - Olegário - Piranha - Waldir - Coronel - Jésus e Zequinha. Agachados: Guará - Mundinho - Edgard - Nicola e Date.

Coronel, Zizinho Brando e Baffa.

Em pé: Jésus - Olegário - Eliseu - Mundinho - Nilo - Simões Juca e Zizinho Brando. Agachados: Baffa - Guará - Nicola - Leléu e Coronel.

Oswaldo Braga, técnico do 1 de Maio, de Ponte Nova, time que impôs a primeira derrota ao Aymorés.

Orquestra Ubaense animava os jogos do Aymorés.

Araujo - Coronel - Simoes - Emilio - Olegário e Nego - Rosa - Fael - Isaias - Zinho - Nicola e Odorico. Quita Baltar também presente,

Quita Baltar, o primeiro preesidente do Aymorés e sua esposa, Zeta.

Cena de jogo no campo primitivo.

Trecho da rua Santa Cruz, no bairro onde o Aymores se instalou inicialmente.

Time de garotos. Em pè: José Garrida - Joanito Hipólito - Doutor Cid Resende - Nico Lauria e Clóvis Reis Lima. Agachados: Miguel Caputo - Fábio Rezendoe e Tatão Fusaro - Sentados: Toninho Simoes - Otacilio e Tinô Carneiro.

Caricatura de Ary Barroso.

O time do Botafogo, com Ary Barroso no gol. Nos anos de 1921 a 1923 existia em Ubá o Botafogo Foot-Ball Club. Jogavam na equipe, entre outros, Alarico, Sérvulo, Zizinho, Bolachão, Leléu, Job, Bastos, Rangel, Marcio Motta, Negrito e Ary Barroso.