sábado, 10 de agosto de 2019

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

O esportista Fidel Castro

Nascido numa família rica, filho de um fazendeiro, Ángel Castro y Argiz, um imigrante da Galiza, Espanha, e de sua cozinheira Lina Ruz González, foi educado em colégios jesuítas, como o Colégio Belén em Havana. 

Foi um acólito (ajudante do padre na missa). Alto e de porte atlético, foi premiado como o melhor atleta estudantil secundarista cubano em 1944. Em 1945 ele entrou na Universidade de Havana e formou-se em Direito em 1950.

Fidel Alejandro Castro Ruz dividiu opiniões pelo mundo. Enquanto uns referiam-se a ele como um ditador sanguinário, outros o tratavam como o libertador do povo cubano. 

Fato consumado é que Fidel é venerado por milhões de compatriotas até hoje. Talvez muitos não saibam, Fidel foi um atleta completo, que praticava vários esportes, como voleibol, futebol, basquete, beisebol e natação, entre outros.

Com a camisa da Seleção Cubana de Futebol, Fidel dá o pontapé inicial, em Havana, ao Campeonato da Concacaf de 1960. (Foto: Divulgação)

Intercolegial. Fidel Castro é o segundo no time do "Colégio de Belén", em 1943. Piélago, Fidel, Diego, Ignacio e Pasín. Esta era a linha de frente que o Colégio de Belén, vez ou outra, escalava nos torneios escolares de Havana, durante meados da década de 1940. 

Do quinteto de ataque da escola jesuíta, apenas o interior direito ganhou fama internacional. E em outros campos. Figura controversa que é, entre quem o execre e quem o admire, Fidel Castro inegavelmente foi um dos personagens mais importantes da geopolítica mundial na segunda metade do Século XX. 

Colocou a pequena ilha de Cuba no centro da Guerra Fria. Manteve o poder centralizado em suas mãos por mais de seis décadas. Faleceu aos 90 anos, em meio a um turbilhão de opiniões sobre sua biografia e suas atitudes, mas agora limitado apenas a seu lugar na História. (Foto: Divulgação)

A seleção de Cuba só foi à Copa do Mundo uma vez, em 1938. Fidel Castro, que na época tinha 12 anos, teve um período de encantamento pelo esporte mais popular do planeta. 

Nos anos 1940, quando era aluno do colégio jesuíta de Belén, em Havana, o adolescente foi aprovado em uma peneira. Antes de comandar a revolução, se enquadrou em um sistema tático das antigas, o 1-2-3-5, ensinado pelo sacerdote catalão Pedro Pablo Ferré, administrador da escola, árbitro e treinador de futebol. 

Chegou a vestir a camisa da "Seleção Cubana" em 1960, mas somente para dar o pontapé inicial do "Campeonato da Concacaf", atual "Copa Ouro", disputada em Havana. 

Cuba ficou em último lugar na fase classificatória, atrás da campeã Costa Rica, da vice Antilhas Holandesas, de Honduras e do Suriname. Além disso, tinha como um dos melhores amigos o craque argentino Diego Armando Maradona.

Em junho de 2014, às vésperas do início da "Copa do Mundo" no Brasil, o site de notícias cubano "Cubadebate" publicou informações inusitadas sobre Fidel Castro. 

Segundo relatos de Armando Montes de Oca Arce, um dos amigos de colégio, Fidel Castro atuava como ponta-direita em um time montado no sistema tático 1-2-3-5. 

“Fidel era um jogador de futebol de qualidade regular. Mas era corpulento, musculoso, um jogador muito forte e, sobretudo, muito bravo. Ocasionalmente jogava. Não era um jogador titular na equipe, mas gostava de futebol”, recordou Oca Arce ao "Cubadebate".

O próprio Fidel Castro recordou os tempos de boleiro em uma conversa com a imprensa cubana. “Era atacante, corria bastante. Foi na quinta série que eu comecei, no colégio Dolores, em Santiago de Cuba, em um pátio de cimento, e a bola não era como as de agora. 

O futebol me ajudou a ter vontade, a exercer minha capacidade de resistência física, me deu prazer, satisfação, espírito de luta e competição”.

Quando atingiu a idade de cursar o ensino secundário, em 1942, a mãe de Fidel Castro, Lina Ruz, e o pai, Angel Castro, matricularam o filho no Belén, uma das principais escolas da Companhia de Jesus na América. 

A instituição de ensino privada considerada de ricos localizada em um subúrbio perto do bairro de Puentes Grandes, reduto do futebol em Havana e endereço do Estádio La Polar.  . (Foto: Divulgação)

Fidel Castro era um fã de beisebol. Castro jogou beisebol quando era menino no início dos anos 50 e era um ávido fã. Após a revolução, ele proibiu todos os esportes profissionais em Cuba, fechando as ligas em que jogou quando criança.

Foi precisamente ele a figura principal daquele domingo 14 de janeiro de 1962, quando desceu ao relvado do "Estádio Latinoamericano", que tinha acabado de receber aquele nome, para rebater a primeira bola e inaugurar o primeiro "Campeonato Nacional de Beisebol", em meio dos aplausos dos milhares de torcedores presentes.

Entrar em uma quadra de beisebol não foi uma atividade nova para Fidel. Durante sua adolescência, inicialmente no "Instituto Pré-Universitário Cuqui Bosch", de Santiago de Cuba (onde estudou ano e médio, entre 1939 e 1940, antes de ir para Havana, segundo consta no arquivo da secretaria do Instituto, 7º Livro, número 242º, e depois na Universidade de Havana, Fidel praticou beisebol, além de basquete, outra das suas disciplinas atraentes.(Foto: Divulgação)



Fidel Castro também jogava Xadrez. (Foto: Divulgação)

Fidel com pugilista cubano. (Foto: Divulgação)



Fidel com Maradona. (Foto: Divulgação)


Em 2014 Fidel Castro ganhou de Lula, camisa da Seleção do Brasil. (Foto: jornal "Estado de Minas).

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Torneios que marcaram época

Nos anos 1950 e 1960, em Guaranésia (MG) era comum a realização de torneios de futebol, reunindo equipes fornadas por profissionais de várias categorias, como integrantes de bandas, sapateiros, Marianos, motoristas de táxis, boiadeiros, alfaiates, comerciários, etc. 

Aqueles que tiveram a felicidade de assistir os jogos, garantem que  era muito divertido, pois a maioria dos times se constituía de pessoas que nunca jogaram, ou que já estavam sem jogar há muito tempo. 

As fotos abaixo foram recolhidas da página do desportista José Roberto Couto, bem como as informações a respeito.

Time dos Boiadeiros. Identificados: Geraldo Caipira (1), Tedo Nardi (2), João Nunes (3), Nico Peixoto (4) e Pedrinho (5).

Time da Banda. Em pé: José Roberto Couto, o menino com o braço na cintura - Célio Felix - Otávio Pasqualini (Tavinho) - Nicolino - Penquinha - João Segreti - Dagoberto Pelaquim - Tião Lau - Marcos Scucuglia - Dirceu e Sebastião Pelaquim. Agachados: Vicente - Gino - Mindua - Tiãozinho Pelaquim - Nêgo - Palmeirinha - Carlito - Penca e Motorneiro.

Equipe dos Marianos, final dos anos 1950. Em pé: padre Ricardo Grella - Pinheirão - Pencão - Marcos Scucuglia - Zachi - Valdemar - Celso (chuchu) e Tião. Agachados: Valter - Penquinha - ??? - Caramujo e Brodowsk.

Time dos Sapateiros.Algumas identificações. Em pé: Zachi - Gilson - Marcos - Motorneiro - Gino - Tunico - Janu Zácaro - ??? - ??? e Dito (leiloeiro), que também apitava os jogos. 

O 6º em pé e o 3º agachado, são os irmãos Felix. O último agachado tinha uma sapataria, onde hoje é o Supermercado Irmãos Duarte. O carequinha agachado, é o Joaquim. Algumas sapatarias da época: Tonico Paletta, Tavinho, Branco, Irmãos Felix, Janu, Gino, Nego, Torraca e Joaquim.

Time dos Alfaiates, ano de 1957. Em pé: Sorriso (não uniformizado) - Wemar - Alfredinho - Luiz Mesquiari - Chaveco - Reny e Sidalino. Agachados: Wilson Mesquiari - Scardazzi - Marcos Scucuglia - Fábio Belarmino e João Madeira.

Time do Vicentinos. Alguns identificados: Antenor Peixoto (1), Euclides (2), Procópio (3), João Vecchi (4), Valdemar (5), Luizinho de Marco (6), Dito Felipe (7), Artichiano Pasqualini (8), João Madeira (9), Motorneiro (10), Odair (11), João Gomes (12), Doncélio (13), Silvio Formosa (14), Reny (15), Tiãozinho Pelaquim (16), Caramujo (17), Matias Moreno (18) e Cuecão (19).

Choferes de Praça. Alguns identificados: Chico Lopes (1), Joaquim (2), Peba (sem numeração), Santinho (3), Zé Guilherme (sem numeração), Vando (4), Bila Peixoto (5), Geraldo, pai do Vitalzinho (sem numeração) e Zé Teixeira (6). Agachados, Zé Procópio (7), Silvinho Araujo (8), Tião Lau (sem numeração), Loão Carlos Guimarães (sem numeração), Zé Filho (sem numeração), Tião Traia (sem numeração) e Acácio do Osvardão.