sábado, 18 de fevereiro de 2012

O Velão de Rio Claro

Alô Nilo. Sou fanzaço do seu Blog. Em colaboração, tô lhe enviando em anexo fotos da A.E. VELO CLUBE RIO-CLARENSE. O VELÃO DE RIO CLARO atual integrante da série A-2 do Campeonato Paulista e que integrou a Primeira Divisão do referido certame em 1979.

Tais fotos eram da coleção do meu saudoso pai Geraldo José Costa, falecido em 20/05/2011.

E visite o site do Velo (http://www.veloclube.com.br/) onde poderá se deliciar com várias fotos das antigas. Abraços.

Geraldo J. Costa Jr.http://www.passaaregua.blogspot.com/

Observação: Veja mais fotos do Velo Clube no seguinte endereço eletrônico: http://reliquiasdofutebol.blogspot.com/2010/09/1925.html

1981.
1981.
Sem identificação.
Sem identificação.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Histórias do Pari (III)

Jabaquara A.C.

Este distintivo é do Jabaquara A. C. de Santos, simpática agremiação que hoje está na 4a. divisão paulista.

Há uns 60 e poucos anos no final da rua das Olarias, mas ou menos hoje hoje se situa Praça Kantuta, havia o campo de uma forte equipe , mas que teve curta duração, tratava-se do Jabaquara do Canindé F. C., cujo nome era em homenagem ao Leão da Caneleira, ex do Macuco.

Era composta de verdadeiros craques do Canindé, porém eram absorvidos pelas equipes mais tradicionais do bairro, como por exemplo o Serra e o Estrela.

Na época era muito admirado o seu futebol, conquistando várias vitórias e troféus. Nossa lembrança a esse clube que apesar de ter tido vida curta, deu dor de cabeça a seus oponentes.

O Colorado do Brás

Vou falar hoje no Colorado do Brás, antigo clube do bairro, na região limítrofe entre os nossos dois bairros.

Forte equipe de futebol, mas o seu nome famoso se deve hoje em dia mais em relação à escola de samba, que está voltando aos seus dias de glória.
O Colorado joga hoje em dia, inclusive tem uma forte equipe de veteranos, que tem conquistando vários troféus pela várzea paulistana.


Corinthians do Brás
Existia nas imediações da rua Casemiro de Abreu , nos anos 50 e 60 , um fote clube de futebol.

Só jogava fora de casa, conseguiu grandes vitórias, belos troféus e tinha um só regulamento , fundamental, rigoroso, só poderia jogar no clube quem fosse corinthiano. Vários jogadores da várzea lá tentaram jogar, porém como eram conhecidos anti-corinthianos não conseguiam.

O nome do clube , é claro era Corinthians do Brás, seu reduto ficava naquela região entre os dois bairros que chamamos de bairro, só os limites geográficos, estabelecidos há décadas é que fazem essa divisão. Tudo se confunde, até o nosso dialeto, belo, é o mesmo até os confins da Moóca.

No nosso dialeto, rs, tia , tio é com t mesmo, não tchia ou tchio. Rua é rua , atrás dos dentes , não precisa ir até o fundo da garganta. Assim por diante , e não djiante como em outros bairros. Infelizmente o sotaque global está acabando com o nosso linguajar ítalo-luso paulistano, mas nós continuamos a torcer pru Curíntia, pra Luza, pru Parmera , pru Saum Paulu, pru Juventus e até pru Santus, viu meuuu.

Casemiro de Abreu F. C.
Existiu por vários anos. Uma equipe lutadora , vibrante. Campo da Juta Santana (Rua Miller, entre o Largo da Concórdia e a Cons. Belizário), 1938. Opai do autor do blog "Futebol no Pari", senhor Jayme é o segundo da direita para a esquerda, em pé.


Sãopaulinho do Canindé
Um clube de futebol de salão que fez muito sucesso no bairro foi o Sãopaulinho do Canindé, equipe forte de jogadores que aliavam a raça à categoria. Nesta foto vemos uma de suas formações (anos 60): com Mané, Zé Salomão, Demo, Odair Fininho e Jaiminho Espanhol.


Embalado F.S.

O Embalado F. S. representava uma firma de embalagens que havia na rua Capitão-Mór Passos. Nesta foto, que faz parte do arquivo do Domingos Curci Sobrinho, destacamos: Meca, Wantuir, Zé Chocolate e Tiguês. Uma forte equipe do salonismo pariense.

O Dragão do Pari

http://historiasdopari.wordpress.com


Um grupo de meninos, não sei a data certa, creio que foi lá pelo fim dos anos 50, no dia 12 de fevereiro, fundamos um time para jogar na rua, contra outras ruas e em homenagem ao "Dragão Paulista", time em que haviam jogado os pais de vários de nós. Assim nasceu o "Dragão do Pari", que anos mais tarde cresceu e alcançou várias e memoráveis vitórias.

Foto do pessoal do "Dragão do Pari" em 1963, tirada em frente ao empório do pai do senhor Jayme, criador do blog, na rua Rio Bonito,ao lado do bar "Pif Paf". Esta foto é de 1963 .

Da esquerda para a direita, vemos Josir,Paulinho, Zé Waldir de Souza, Odailton, Nelsinho Maia,Nelsinho Jacó, Cá, Gilson, Fernando, Wilson, Jayme, Jelson, Fabrício, Dantinho, filha do Fabrício e Jairo.

Unidos do Canindé
http://historiasdopari.wordpress.com

Unidos do Canindé em seu campo, que ficava na rua Paschoal Ranieri, ao lado de uma das lagoas que circundavam o atual estádio da Portuguesa. Esta rua fica ao lado do portão principal do estádio da Lusa.

Na foto, também da coleção do Aderbal Amaral, ele é o terceiro da esquerda para a direita, em pé. Foto da década de 60 e vemos poucos prédios, inclusive do lado direito, embaixo, vemos ao fundo a Igreja Santo Antonio do Pari, quase inteira. Era um clube aguerrido , principalmente quando atuava em seus domínios.

Pariense famosohttp://historiasdopari.wordpress.com/

Foto do C. A. Ferroviário, Campeão Paranaense de Futebol de 1966. O primeiro em pé, da esquerda para a direita, é o zagueiro Pinheiro.

Pois bem Pinheiro era um zagueiro que impunha respeito aos atacantes adversários. Forte , raçudo, era um senhor zagueirão. Raça, força, adquiridos na várzea do Canindé, jogando pelo rubro-negro, Portuguesinha, Serra Morena, Estrela do Pari, de onde foi para o Paraná. Seu nome na várzea do bairro era Zé do Pinho, becão e pariense famoso de hoje.

Vamos a escalação do Ferroviário Campeão Paranaense de 1966, extraída do site do José Domingos.

1.966 – Ferroviário – bi-campeão: Paulista - Antenor - Fernando Knaipp - Caçula - Celso- Martins - Índio - Mário Madureira - Padreco - Bidio - Paulo Vecchio - Jaime, Humberto - Luiz Fernando (goleiro) - Getúlio - Pinheiro - Ariel - Albino - Adilson e Sidney, os jogadores campeões. Técnico Geraldino e massagista Osvaldo Massaneiro, um verdadeiro baluarte, pois além de cuidar dos contundidos, dava atenção a todos os setores da equipe, sendo um colaborador dos mais efetivos. Ronald Osti Pereira, outro dirigente destacado nesta conquista que teve mais uma vez a presidência de Hipólito Arzua. Foi o ultimo titulo do querido Clube Atlético Ferroviário.

O Ferroviário, com a conquista do titulo de 66, foi convidado para participar em 67 do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, espécie de campeonato nacional da época. Estreou empatando com o Bangu, campeão carioca, em 1 X 1, na Vila Capanema, num domingo de muita chuva.

Rubro-Negro F.C.http://historiasdopari.wordpress.com

Hoje vou falar de um clube, cujo campo ficava até meados da década de 60, na beira do rio Tietê. Após as cheias o rio voltava a seu leito de costume, a grama do campo do Rubro-Negro F. C. ficava espetacular.

O time era forte , competitivo, dificilmente perdia em seus domínios. Revelou alguns jogadores que mais tarde jogaram em equipes profissionais.

Com a construção da avenida marginal esquerda, o campo foi desocupado e pouco tempo depois o clube encerrou as suas atividades.