sábado, 27 de dezembro de 2014

Milagre do Natal

No Natal de 1914, em plena Primeira Guerra Mundial, soldados inimigos deixaram as trincheiras e fizeram uma trégua. Durante seis dias, eles enterraram seus mortos, trocaram presentes e jogaram futebol

Memorial em homenagem ao Batalhão de Futebolistas em Longueval (Foto: Reprodução / 1914.org)

Cartaz da 1ª Guerra Mundial (Foto: Johnson, Riddle & Co., Ltd., de Londres/ING)

Capa do livro de Riddoch mostra jogadores do batalhão disputando um jogo (Foto: Reprodução)

Soldados observam jogo de futebol durante a 1ª Guerra. (Foto: Getty Images)

Soldados ingleses e alemães jogando futebol durante a 1ª Guerra Mundial. (Foto: Chester Chronicle)

Time do Exeter City em 1914, primeiro adversário da Seleção Brasileira na história.Sete de seus jogadores foram a guerra. (Foto: Autor desconhecido)

Todo o time do Hearts, da Escócia, participou da I Guerra. (Foto: Autor desconhecido)

Soldados alemães e ingleses na trégua de Natal de 1914. (Foto: The Daily Mirror)

Soldado inglês e alemão, confraternizando durante trégua natalina na 1ª Guerra Mundial. (Foto: Autor desconhecido)

Ilustração da época mostra soldado alemão abordando britânicos com árvore de natal (Foto: Getty Images)

Ingleses e alemães batendo bola em 1914, durante a trégua de Natal (Foto: Autor desconhecido)

Gravura mostra soldados ingleses e alemães confraternizado durante a trégua de Natal, em 2014. (Foto-Gravura: Autor desconhecido)

Ingleses e alemães juntos. (Foto: Autor desconhecido)

O filme "Feliz Natal", retrata de forma excepcional esse episódio marcante da história. (Foto-Gravura: Autor desconhecido)

Soldado alemão em trincheira britânica. (Foto: Autor desconhecido)

domingo, 21 de dezembro de 2014

Sociedade Esportiva e Recreativa de Vila Anastácio - SERVA



Fotos: http://www.serva.com.br/historia_da_serva.htm

O Bairro de Vila Anastácio, situado na Zona Oeste de São Paulo, é considerado uma ilha, cercado pela Marginal Tietê e início da Via Anhanguera. O Bairro povoado em sua maioria por Imigrantes Europeus, desde a década de 30, sempre formou várias equipes de futebol.

O bairro possuía mais de cinco campos de futebol, o que propiciava formação de equipes e nascia assim um grande celeiro do Futebol Paulista e Brasileiro. Sabe-se oficialmente da existência de duas equipes no Bairro o Corinthians, onde Teixeirinha, iniciou sua carreira, Guarani e também o Fluminense, cujo campo ficava no quilômetro 10, no local onde atualmente está o Extra Supermercados.

Nas décadas seguintes foram surgindo inúmeras equipes: Santo Estevam, América, XI Paulistas, Primavera, Flor do Anastácio, Águia de Ouro, Anastácio, Camacan, Corintinhas do saudoso senhor Castilho e o Fiat. Praticamente o bairro formava uma liga independente da várzea Paulista, onde campeonatos eram organizados, surgindo a rivalidade entre as equipes. 

As sedes de cada equipe eram em locais variados, bares, lojas, residências, etc. O Santo Estevam tinha sede própria onde eram realizados bailes, reuniões, ping-pong. Era um clube em sua maioria formado por imigrantes ou filhos de húngaros. Por isso suas cores eram, vermelho, branco e verde. 

No final da década de 50, o Santo Estevam, foi surpreendido, pois sua sede fora passada de forma ilegal a outra entidade. Revoltados com o ocorrido, um grupo composto pelos senhores Lajos Beres, Antonio Dús, Américo Csengeri Netto, Manoel da Silva Lemos, Carlos Silva, André Doman, José Cortez Filho, Felipe Kost, Pedro Dús, Waldemar Trumpauskas, Luiz Rodrigues Liberado e Helio Lourenço fundou em 25/01/1959 o Grêmio Esportivo e Recreativo Santo Estevam. 

A Ata de Reunião e os Estatutos Sociais foram registrados no dia 12/02/1959, sob o protocolo A, nº 11, sob nº 215.266. No dia 22/08/1959 o nome foi Mudado para Sociedade Esportiva e Recreativa de Vila Anastácio-SERVA, que permanece até hoje.

2003.

1996.

1995.

1991. Veteranos.

1984. Veteranos.

1980.

1978.

1971.

1969.

1968.

1967.

1966.

1965.

1963.

1962.

1961.

1960.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Belas imagens do futebol

Garotos jogam bola em campo de refugiados da etnia Dinka, em Minkamman, no Sudão do Sul. (Foto: EFE/EPA/JM Lopez)

Futebol no Morro da Formiga, Rio de Janeiro. (Foto: Buda Mendes/Getty Images)

Garotos jogam futebol em Port Louis, nas Ilhas Mauricio. (Foto: Alexander Hassenstein - Via FIFA/Getty Images)

Futebol no Projeto Vila Nova, no Morro dos Macacos, Rio de Janeiro. (Foto: Buda Mendes/Getty Images)

É no campo de barro que os craques nascem. (Foto: Buda Mendes/Getty Images)

A meninada corre atrás da bola. (Foto: Buda Mendes/Getty Images)

Grandes jogadas. (Foto: Buda Mendes/Getty Images)

Campo de futebol em favela no Rio de Janeiro. (Foto: Laurence Griffiths/Getty Images)

Campo de futebol no morro, Rio de Janeiro. (Foto: Laurence Griffiths/Getty Images)

Salva vidas jogam futebol na Costa do Sauípe (BA). (Foto: Fifa via Getty Images)

Garotos jogam bola em Itaquera, proximidades do estádio do Corinthians. (Foto: Friedemann Vogel/Getty Images)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Brasil Industrial Esporte Clube


A História

No ano de 1912, seis jovens desembarcaram em Paracambi (RJ), que ainda era um distrito distante de Itaguaí, trazendo o futebol como grande novidade. Essa novidade chegou aos ouvidos dos funcionários e diretores da Companhia Têxtil Brasil Industrial, que era uma importante indústria de tecidos da região e orgulho local.

A inspiração dos jovens Clarence Hibs, Frederich Jacques, John Starck, Ernesto Bauer, Jersey Starck (nascidos na Inglaterra) e Guilherme Gomes (único brasileiro), aliada ao apoio da fábrica Brasil Industrial, fundava em 16 de julho de 1912, o Paracambi F. C. Certamente, o Paracambi F.C. foi o primeiro nome e fomentador do esporte na cidade homônima.

Em 1936, para fins de melhor estabelecimento das atividades esportivas do clube, os diretores da CTBI levaram uma proposta ao time, onde a fábrica se colocava a disposição de ajuda-lo nas despesas de seus departamentos, mas em troca exigiria a mudança do nome de Paracambi Futebol Clube para Brasil Industrial Esporte Clube.

A medida não teve aceitação unânime em primeiro momento, mas foi sacramentada pelas duas partes e sendo esse nome sustentado até os dias atuais.

Nos tempos que o Brasil Industrial ainda atendia pelo nome de Paracambi, certamente a vitória sobre o São Cristóvão por 2 X 1 no ano de 1926 foi o seu maior feito. O fato do time cadete ser campeão carioca naquele ano engrandece as fileiras do Brasil Industrial.

Mas as maiores glórias vieram após a mudança de nome, quando a partir dos anos 50 o Brasil Industrial conquistou títulos nas categorias de aspirantes e amadores nas ligas de Vassouras, Paracambi e Itaguaí.

Alguns jogadores que conquistaram prestígio no passado do futebol brasileiro despontaram com a camisa do Brasil Industrial. Dentre estes estão Romeiro (ex-ponta do America e do Palmeiras nos anos 50), Osni do Amparo (ex-goleiro do America nos anos 50), Eli do Amparo (irmão de Osni e ex-meia do Vasco e do America nos anos 40 e 50), Coronel (ex-lateral-esquerdo do Vasco e do Náutico nos anos 50 e 60) e do meia Moreno (ex-America na década de 70 e 80).

A maior parte da vida do Brasil Industrial esteve fincada nas competições amadoras locais e regionais, mas em alguns momentos o clube se aventurou nas competições profissionais do estado do Rio
de Janeiro.

A primeira investida no profissionalismo se deu nos anos 40, quando o Brasil Industrial jogou o Campeonato Fluminense de 1943, mas não conseguiu ir longe. O mesmo aconteceu em 1944.

O clube só voltou às disputas profissionais do antigo estado do Rio de Janeiro em 1954, quando o Campeonato Fluminense foi composto basicamente por equipes da região sul do estado. Nesta edição conseguiu seu melhor desempenho ao alcançar a Fase Final, mas não chegou ao título.

Em 1995, os dirigentes do Brasil Industrial seguiram o caminho do rival Tupy e ingressaram no Campeonato Carioca da Terceira Divisão daquele ano, que se chamava Divisão Intermediária. Nessa retomada ao profissionalismo, o clube faz uma boa campanha e ficou na quarta colocação, dentre os 15 participantes do torneio. Infelizmente, o clube não prosseguiu os esforços de permanecer nas competições profissionais.

Nos anos 90, a fábrica de tecidos que batizou o clube nos anos 30 e que desde então o patrocinava, veio a falir. Do mesmo jeito o futebol na cidade entrou em declínio. Hoje o clube já não possui mais a categoria de adultos mantendo apenas o mirim e o pré-mirim.

Sobre uma possível volta do clube ao profissionalismo, os dirigentes acham difícil, visto que os valores da taxa de filiação na Federação, R$ 500 mil atualmente, é muito alta. Mesmo assim o times de bases mirim e pré-mirim foram campeões invictos em 2012, no campeonato da Liga de Paracambi. E foram quinto lugar na categoria mirim e terceiro lugar na categoria pré-mirim do Campeonato Iguaçuano.


Outro detalhe das dependências do clube. (Foto Gustavo de Azevedo)

Sede atual do Brasil Industrial. (Foto: Arquivo Fotográfico do Brasil Industrial Esporte Clube)


Gilmar Dias ex-presidente do clube e Henrique de Castro diretor de esportes lutam para manter a tradição do Brasil Industrial (Foto: Gustavo de Azevedo)

Foto mais recente do Brasil Industrial. (Foto: Arquivo Fotográfico do Brasil Industrial Esporte Clube)


Anos 90. (Foto: Arquivo Fotográfico do Brasil Industrial Esporte Clube)

Time de veteranos do Brasil Industrial. (Foto: Wikipédia)


Romeiro Teixeira de Menezes, ex-atleta do clube, destaque do Palmeiras e ex-presidente. (Foto: Wikipédia)


Anos 70. (Foto: supergol.com)


24 de outubro de 1943. Time principal de futebol do Brasil Industrial. (Foto: paracambi.blog.br)


1932. Estrago da enchente no segundo campo do Brasil Industrial. (Foto: paracambi.blog.br)


Década de 30. Time de futebol do Brasil Industrial, notando-se o escudo antigo nas camisas. (Foto: paracambi.blog.br)


1913. Primeira sede do Brasil Industrial E.C., quando ainda se chamava Paracambi F.C.. No alto o emblema original PFC. (Foto: paracambi.blog.br)