
Nunca poderiam adivinhar que ela seria a centelha de uma paixão que iria incendiar milhões de pessoas e influir no destino dos esportes no Brasil”. Estes concordando, e logo a notícia se espalha pelo Largo do Machado, tendo várias adesões na noite seguinte.
Pherusa foi o nome dado ao barco, comprado pelo grupo, de qualidade duvidosa pois “era de segunda ou terceira mão, já passara por mar brabo e precisava de reparos”. Os sete membros do grupo formado para apanhar o barco, comandados por Mário Spíndola, partiram numa tarde. Saíram com o Pherusa para Ponta Caju, que não resistiu ao vento e a chuva e naufragou.
Os tripulantes de uma lancha salvaram a todos, com exceção de Bahia que havia sumido ao tentar nadar até a praia para procurar ajuda. Bahia havia conseguido chegar à praia mas só reencontrou seus amigos, já sem esperanças no dia seguinte.
Um novo barco foi adquirido e denominado Scyra, reunindo um grupo de dezoito pioneiros, que elegeram a primeira diretoria, escolhendo as cores do uniforme, inicialmente o azul e ouro em listras horizontais, que posteriormente seria trocado pelo rubro-negro em 1896.
Enfim estava fundado o Grupo de Regatas do Flamengo, que “Em 1902, por sugestão do poeta Mario Pederneiras, grande carioca e já rubro-negro roxo, outra mudança nos estatutos corrigiria o nome oficial do grupo, para Clube de Regatas do Flamengo – para sempre”.





















