sábado, 1 de junho de 2019

Lembranças esportivas

Campinas Esporte Clube de Cuiabá 

O Campinas Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Cuiabá (MT). O “Tricolor Cuiabano” foi fundado no domingo, dia 10 de Janeiro de 1954. A sede provisória ficava na Rua Pimenta Bueno, no Bairro Dom Aquino.  As suas cores eram vermelho, branco e preto.

Posteriormente se transferiu para a sua sede própria localizado na Rua das Flores, s/n, no Bairro Dom Aquino (depois passou a se chamar: Várzea Ana Poupina), em Cuiabá. O 1º Presidente foi Cândido de Almeida Lino.

Além do futebol, o clube também oferecia aos seus associados outras opções de lazer, como o Xadrez, Dama, Ping-Pong (Tênis de Mesa), entre outros.

Em 1955, o clube se filiou a Federação Matogrossense de Desportos (FMD). No mesmo ano, como curiosidade, o Campinas enviou cinco atletas para disputar a corrida de rua de São Silvestre, na capital paulista.

A primeira competição de destaque no futebol, aconteceu em 1956. Nesse ano, o Campinas participou do Torneio de Cuiabá, organizado pela Prefeitura de Cuiabá. No domingo, do dia 6 de Abril de 1956, o Campinas enfrentou o Mixto, mas acabou sendo eliminado na disputa de pênaltis.

Na seqüência o clube estreou no Campeonato Cuiabano de 1956, no domingo, dia 13 de Maio, organizado pela a Federação Matogrossense de Desportos (FMD). No final, o Campinas venceu o Santo Antônio por 1 X 0. O gol da vitória foi assinalado por Evandro.

Alguns resultados: No domingo, do dia 3 de junho de 1956, o Campinas foi goleado pelo Mixto pelo placar de 5 X 2. No domingo, dia 29 de julho de 1956, o Campinas foi goleado pelo Clube Atlético Matogrossense por 5 X 0. No sábado, 22 de Setembro de 1956, o Campinas derrotou o XV de Novembro por 4 X 3.

Participou do Torneio Início de 1957, que aconteceu em 12 de maio, no Estádio Presidente Dutra, em Cuiabá. Estiveram presentes nove equipes: Atlético, Americano, Campinas, Cruzeiro, Dom Bosco, Mixto, Palmeiras, Santo Antônio e XV de Novembro. Disputou o Campeonato Cuiabano de 1957.


Time que disputou o Torneio Início de 1957.

O Campinas participou do Torneio Início de 1958, o “Torneio Cidade de Cuiabá“, com as presenças do Atlético, Americano, Cruzeiro, Dom Bosco, Mixto, Palmeiras, XV de Novembro, Operário Varzeagrandense e Santo Antônio. Acabou caindo no primeiro jogo, ao perder para o Mixto por 1 X 0, gol de Acácio. 

Esteve presente nos Campeonatos Cuiabanos de 1958 e 1959. Na sua primeira participação, o clube terminou na 5ª colocação, num total de 10 clubes, com 19 pontos, em 36 possíveis. Na sua segunda e última temporada, fechou em 6º lugar.


 Time de 1959.

Em 1960, o Campinas ingressou na Liga Cuiabana Independente (LCI), que contou com a participação das seguintes equipes: Botafogo, Pico do Amor, Juventus, Ipiranga, Vasco e SESC. 


(Fontes: Diário Oficial – Acervo Gláucio Marcelo e O Estado de Mato Grosso)

Porto Alegre Futebol Clube, de Itaperuna (RJ)

O Porto Alegre Futebol Clube (stual: Itaperuna Esporte Clube) foi uma agremiação do Município de Itaperuna, localizado na Região Noroeste Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. A 313 km da capital do Rio, Itaperuna conta com uma população de 98.004 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2013.

Uma curiosidade é o significado de “Itaperuna”: é um termo proveniente da língua tupi antiga, que quer dizer “pedra erguida escura”, por meio da junção dos termos itá (pedra), byr (erguida) e una (escura).

Outra curiosidade é que a 1ª bola de futebol chegou em Itaperuna em 1911 e as primeiras partidas do esporte foram disputadas na Fazenda Porto Alegre, na Av. Zulamith Bittencourt.

Já o 1º clube de futebol, foi justamente o Porto Alegre F.C. foi Fundado na segunda-feira, do dia 16 de Agosto de 1915. O seu 1º Presidente foi Augusto Otaviano da Silva. O terreno para a Sede foi comprado do Coronel Romualdo Monteiro de Barros, na Rua Santiro Garibaldi, nº 12, no Centro de Itaperuna, onde é até hoje a sede do clube.

Em 23 de novembro de 1943, surgiu o Comércio e Indústria Atlético Clube e, a 8 de julho de 1948, o Unidos Atlético Clube.

A fundação do Unidos se deu na residência de Rodolfo Novaes. O primeiro mandatário foi Júlio Malta. O antigo estádio tinha o nome Monte Líbano, em homenagem à colônia libanesa no Brasil.

Ficava na Rua Cel. Luiz Ferraz, s/n.º. Porém, foi demolido e o terreno loteado para a construção de residências. José Câncio Barbosa Soares, quando presidente, comprou o novo terreno e, em 1983, foi iniciada a construção do estádio Álvaro Catanheda, na Estrada Mourão Filho, então sítio pertencente a João França.

A construção do estádio Jurandir Nunes, do Comércio e Indústria, foi iniciada em 1947, quando adquirido o terreno. Sempre passou por reformas complementares com obras para a construção de quinze lojas e dezesseis salas para aluguel.

Possuía uma arquibancada coberta e outra sem cobertura. Localizava-se na Rua José Egídio Tinoco, Cidade Nova. Sua primeira diretoria teve como presidente Ary Vilela Marins. O patrono era Jurandir Nunes e o presidente de honra era Moacyr de Paula.

Em 1963, foi iniciada a construção do estádio Jair Siqueira Bittencourt, com capacidade para 10 mil pessoas. Apesar de ser uma agremiação centenária, somente ingressou na esfera profissional em meados dos anos 80.

Para ser mais preciso, no ano de 1985, quando o clube recebeu o apoio dos dois maiores bicheiros e empresários da cidade: Norton Nassif e Roberto Sued.

Assim, o Rubro-negro Itaperunense debutou no Campeonato Carioca da 3ª Divisão de 1985, organizado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ). Com grana e bons valores, o Porto Alegre, não só conseguiu o acesso como conquistou o título inédito da Terceirona.

Na primeira fase, disputada em seu grupo, o Norte/Centro/Vale, a equipe ficou em 1º lugar, superando os classificados Tamoyo e Flamengo de Volta Redonda, além dos eliminados XV de Novembro de Araruama, Cruzeiro Futebol Clube, Canto do Rio e Olympico.

Na fase final, foi novamente líder ao superar Central de Barra do Piraí, Tomazinho, Tamoyo, Flamengo de Volta Redonda e Heliópolis. Na finalíssima derrotou o Central por 1 a 0 e se sagrou campeão justamente na sua estreia em nível profissional.

O apoio financeiro aumentou na temporada seguinte, e o Porto Alegre seguiu como um meteoro na esfera profissional.

Em 1986, disputou pela primeira vez o Campeonato Estadual da 2ª Divisão, o Porto Alegre mostrou que não estava para brincadeiras. Na ocasião a competição foi disputado por pontos corridos.

Após dois turnos, o Rubro-negro Itaperunense se sagrou campeão, deixando a Associação Atlética Cabofriense com o vice-campeonato. O Volta Redonda foi o terceiro.

A seguir vieram São Cristóvão, Serrano de Petrópolis, Friburguense, Central SC de Barra do Piraí, Rio Branco de Campos, Bonsucesso, Madureira, Rubro de Araruama e Siderantim de Barra Mansa.

Após assombrar do futebol do Rio, conquistando em sequência os títulos da Terceira e Segunda Divisões, o Porto Alegre F.C. chegava a Elite do futebol do Rio, em 1987.

No meio das grandes potências do Estado e quiçá do mundo, o Porto Alegre encerrou a sua participação em 9º lugar (foram 20 pontos, em 26 jogos, com seis vitórias, oito empates e 12 derrotas; 19 gols pró e 28 contra; saldo de menos nove).

Nesse ano, o clube do Noroeste Fluminense obteve resultados expressivos. Na estreia (22 de abril de 1987), arrancou um empate sem gols com o Fluminense, fora de casa.

Ainda no primeiro turno, diante do Botafogo(dia 03 de maio de 1987), jogando em Caio Martins, em Niterói, empatou em 0 a 0. Atuando no seu Estádio (Jair Bittencourt), venceu o Flamengo(11 de março de 1987) por 2 a 0.

Em 1988, o Porto Alegre ficou em 9º lugar ao final da Taça Guanabara. À frente de Associação Atlética Cabofriense, Friburguense e Volta Redonda. Ao final do segundo turno, a Taça Rio, o time ficou em oitavo, à frente dos tradicionais Bangu e América, além de Goytacaz e Friburguense.

Em 1988, um ano após estrear na elite estadual, o Porto Alegre classificou-se para disputar o Campeonato Brasileiro da Divisão de Acesso (Terceira Divisão).

Na primeira fase, terminou na 1ª colocação do Grupo B, à frente de Desportiva/ES, Cabofriense/RJ e Tupi de Juiz de Fora/MG. Na segunda, voltou a enfrentar a Desportiva/ES em seu grupo, além do Volta Redonda/RJ e do Esportivo/MG, mas desta vez terminou na 3ª colocação e acabou eliminado.

Após três temporadas regulares, a diretoria entendeu que era chegado o momento do clube estreitar os laços com o povo itaperunense.

Assim, após a fusão de três clubes: o Porto Alegre Futebol Clube mais dois amadores: o Unidos Atlético Clube (preto e branco) e o Comércio e Indústria Atlético Clube (vermelho e branco).

Desta forma surgia o Itaperuna Esporte Clube, que manteve as cores rubro-negras, mas alterando o escudo (mais bonito, na opinião da maioria de seus torcedores).

Assim, no dia 21 de julho de 1989, “nascia” uma agremiação com a pompa de já estar na elite do futebol do Rio. (Fontes: Arquivo Pessoal – Wikipédia – Página do clube no Facebook)

Porto Alegre Futebol Clube.

Poxoréu Sport Club, (MT)

Há relatos e fotos da cidade de Poxoréu (MT), onde um clube homônimo existe, no mínimo, desde a década de 30. A 1ª foto encontrada em setembro de 1939, com um time chamado: Poxoréu Sport Club. Cinco anos depois, outra foto. Desta vez de uma equipe posada, com o nome de Esporte Clube Poxoréu.


Por fim, a agremiação que existe até os dias de hoje: Poxoréu Esporte Clube, fundado na sexta-feira, dia 29 de Novembro de 1957. Além de levar o nome da cidade, as cores: vermelho e preto. (Fonte: Sérgio Mello)


Em setembro de 1939, a gentil senhorita Maria de Lourdes, eleita rainha do Poxoréu Sport Club, de Mato Grosso, onde obteve uma elevadissima votação, devido ao seu prestigio. (Fonte: Revista "Vida Esportiva) 

CERES ESPORTE CLUBE


Ceres Esporte Clube, em 1965. (Fonte: Revista do Esporte)

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Fotos históricas

VIANENSE

O Vianense Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Niterói (RJ). O “alviceleste” foi fundado na terça-feira, dia 9 de agosto de 1938.

A sua praça de esportes que ficou conhecido popularmente como “Campo do Vianense”, na Rua Santa Clara, s/n, no Bairro Ponta da Areia, em Niterói. Ficava próximo ao Estaleiro Guanabara, que se localizava na Rua Barão do Amazonas.



Na esfera futebolística, o Vianense participou tanto do Torneio Início quanto do Campeonato Niteroiense da Segunda Categoria, organizado pela Federação Fluminense de Desportos (FFD), nos anos de 1941, 1942, 1943, 1944 e 1945.

Em maio de 1948, se filiou ao Departamento Niteroiense de Football (DNF). Disputou o Torneio Início e o Campeonato Niteroiense da Categoria Popular, nos anos de 1948 e 1949.

Em 1950, a competição mudou a nomenclatura, passando a se chamar Campeonato Niteroiense da Segunda Categoria. Nesse ano duas situações aconteceram na vida do Vianense: 1º o clube foi declarado de utilidade pública, em junho.

Em novembro, acabou se indispondo com a Liga e foi desligado do Departamento Niteroiense de Football (DNF).

Esse problema foi determinante para que a diretoria do Vianense se afastasse do futebol. A partir de 1952, passou a dar ênfase ao atletismo, sobretudo, as corridas de rua, como por exemplo: “São Silvestre”, realizada anualmente no final do ano, na capital paulista.

Craques do Vianense

O clube ajudou e inspirou no surgimento de craques, como Milton Copolilo (Flamengo), Jair Marinho (Fluminense) que deram os seus primeiros passos no Vianense. Ali também surgiu os irmãos Lemos: Cesar Maluco, Luizinho Tombo e Caio Cambalhota.

Campo do Vianense: da grama ao concreto

Em 1965, já sem nenhuma atividade, o “Campo do Vianense” passou a ser tutelado pelo Esporte Clube Costeira. Em setembro de 1980, o presidente do Costeira, Sebastião Barbosa entrou em contato com o dono do campo, José Duarte Oliveira que na época residia em São Paulo.

O acordo parecia eminente, uma vez que além do valor, o proprietário só exigiu que o estádio tivesse o seu nome. Exigência essa que a diretoria não se opôs.

Porém, a notícia despertou o interesse e uma Cooperativa da Cidade entrou na disputa, a fim de adquirir o “Campo do Vianense” para construir um conjunto habitacional no local. Na foto acima, a linha na cor amarela demarca aonde ficava o “Campo do Vianense”.

O último evento no “Campo do Vianense” aconteceu no sábado, dia 29 de agosto de 1981, quando ocorreu o Torneio Início dos Bancários de Niterói.

Depois, o dono acabou aceitando a oferta da construtora de Cr$ 280 milhões (duzentos e oitenta milhões de cruzeiros) pelo campo. Fim da linha do “Campo do Vianense” que se transformou em quatro blocos de edifícios.


Time de 1950: Chiquinho; Gato e Julio; Vitoriano, Julinho e Haroldo; Popinha, Peru, Quintanilha, Vevé e Nelson. (Fontes: “A Tribuna” (RJ), “Jornal dos Sports”, “Diário de Notícias” (RJ), “Gazeta de Notícias” (RJ), “Imprensa Popular” (RJ), “O Fluminense”, “Última Hora” (RJ), “A Noite”, “Diário de Notícias”, “Arquivo Público do Estado de São Paulo” e “Memória Pública”)

SEMEANDO CIDADANIA


O Semeando Cidadania Futebol Clube Ltda. foi uma agremiação efêmera da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O “Tricolor de Rio das Pedras” foi Fundado na quarta-feira, dia 23 de agosto de 2006.

Ressaltando que a data oficial de fundação é: quinta-feira, dia 7 de setembro de 2006. No escudo a caricatura do político ao centro.

A sua sede administrativa ficava localizado na Estrada do Capenha, nº 1.127 / Bloco IV / Ap. 103 – Pechincha – Zona Oeste do Rio. As suas cores: azul, vermelho e branco. A equipe mandava os seus jogos no “Estádio Eustáquio Marques”, em Curicica.

Criado em 1996, o projeto de inclusão social voltado para os jovens da favela de Rio das Pedras, a principal base política do ex-vereador Josinaldo Francisco da Cruz, o “Nadinho de Rio das Pedras”, na região de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Uma década depois, Nadinho fundou o clube, onde era presidente e acionista majoritário, dono de 80% das cotas, mas tinha outros dois sócios: o ex-assessor parlamentar Renato Telles e o advogado João Gilberto Demercian Filho.

Filiou-se à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) e se inscreveu para disputar o Campeonato Carioca da 3ª Divisão em 2006. Na sua estreia acabou ficando em 4º lugar na chave. Posição esta que não foi suficiente para avançar de fase.

Em 2007, voltou a jogar a Terceirona do Rio, é obteve a 2ª colocação no seu grupo, se classificando para a seguinte. Na segunda fase, ficou em 2º lugar, só atrás do Campo Grande Atlético Clube.

Na terceira fase, o Semeando Cidadania terminou na 3ª posição, atrás de Aperibeense Futebol Clube e Teresópolis Futebol Clube, sendo eliminado da competição.

Em 2008, não conseguiu repetir as atuações da temporada anterior e acabou caindo logo na primeira fase, ao ficar em último lugar na sua chave. O ano de 2009 foi péssimo duplamente para o clube.

Primeiro, pediu licença da FERJ por conta da falta de recursos e pela sequência de competições, proveniente da passagem de todas as divisões dos Estaduais para o primeiro semestre.


Depois veio o golpe fatal, quando na tarde da quarta-feira, 10 de junho de 2009, o ex-vereador Josinaldo Francisco da Cruz, o “Nadinho de Rio das Pedras”, foi assassinado. Com isso, apesar das tentativas de manter a agremiação em atividade, tempos depois foi colocado um ponto final na efêmera passagem do Semeando Cidadania Futebol Clube. (Fontes: “Jornal dos Sports”, “EmpresasRJ.com (CNPJ)”, Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) e “Wikipédia”).

Time do Cidadania em 2007.


Foto antiga do estádio do Noroeste, de Bauru (SP). (Fonte: Museu Ferroviário Regional de Bauru (SP).


Estádio de Ilhéus (BA) (Fonte: “Gazeta Esportiva”)

Esporte Clube Vitória, de Salvador (BA) em 2008. (Fonte: Livro "Clube Bahiano de Tênis")


Associação Atlética Portuguesa, de Santos (SP em 1955. (Fonte: "Gazeta Esportiva).