terça-feira, 22 de novembro de 2011

Os Diabos Rubros

Fotos: Acervo do América F.C.

Fatos históricos

Em 6 de agosto de 1905, o time do América Futebol Clube realizava sua primeira partida oficial de futebol a convite do Bangu Atlético Clube, na Rua Ferrer, no campo do adversário.

O gol de honra e primeiro de sua gloriosa história, na goleada sofrida de 6 a 1, foi marcado por Amilcar Teixeira Pinto, que aparece na foto de camisa preta, calções brancos e meias pretas, uniforme substituído três anos depois pela camisa rubra por sugestão de Belfort Duarte.

A vitória diante do São Cristóvão por 1 a 0 gol de Gabriel Carvalho, no dia 30 de novembro de 1913, deu ao América o título de campeão carioca. Com seis pontos perdidos, a equipe americana terminou com a vantagem de dois pontos sobre o Botafogo 3e do Flamengo. Os destaques do time eram o goleiro Marcos Carneiro de Mendonça, Belfort Duarte, Gabriel de Carvalho e o chileno Fernando Ojeda. Vemos de cima para baixo, a partir da esquerda, Luiz, Marcos e Belfort; F. Mendes, Jonathas e Lincoln; Witte, J. Moreira, Ojeda, Gabriel e Osman.

O triunfo sobre o São Cristóvão na penúltima rodada, em Figueira de Melo, garantiu o título por antecipação. O gol da vitória, como no ano anterior, foi marcado por Gabriel de Carvalho. Com 11 pontos perdidos a dois do América, o Bangu ficou com o vice-campeonato.

O time base era formado por: em pé, Ademar, De Paiva, Witte, Ferreira, Paulino e Paula ramos; agachados, Oscar, Ojeda, Gabriel, Haroldo e Álvaro.

No ano do Centenário da Independência do Brasil, o título do América marcou a história do clube como o Campeão do Centenário. Mais uma vez, a equipe rubra era campeã por antecipação e o São Cristóvão era o adversário. A vitória por 3 a 1 diante dos alvos garantiu a vantagem de três pontos sobre o Flamengo.

Na última rodada, o América venceu o Botafogo por 2 a 0 e só não manteve a diferença em relação aos rubro-negros, porque se recusou a jogar com o Fluminense a partida anulada pela Liga Metropolitana de Esportes Terrestres, que acatara o recurso tricolor por erro de arbitragem.

O América terminou o campeonato com 6 pontos perdidos e o Flamengo com 7. Os rubros apresentaram a seguinte formação base: a partir da esquerda, Barata, Miranda, Gonçalo, Perez, Oswaldinho, Ribas, Chiquinho, Matoso, Brilhante, Gilberto e Justo.

A forte equipe do América conquistou o título carioca de 1928 com apenas uma derrota. Com a mesma base do ano anterior, os rubros realizaram excelente campanha e
terminaram o campeonato empatados com o Vasco da Gama.

A AMEA decidiu que o título seria disputado em uma série melhor de três. O primeiro jogo terminou com o empate de 0 a 0, no campo do Fluminense, e Oswaldinho bateu um pênalti na trave.

Quatro dias depois, no dia 14 de novembro, novo empate. Russinho marcou para o Vasco e Oswaldinho fez o gol americano. Surpreendentemente, no terceiro jogo, realizado em 24 de novembro, no campo do Fluminense, o América foi goleado por 5 a 0. A decepção tomou conta dos jogadores, dirigentes e torcedores americanos.

Surgiram suspeitas, nunca comprovadas, de que o jogador Floriano estava comprado. Essas acusações muito contribuíram para o fim da carreira do jogador. O bom rubro contava com Hidelgardo, Pena forte, Joel, Hermógenes, Floriano e Walter; Waldemiro, Sobral, Mário Pinto, Tavares e Celso, além de Osvaldo, conhecido como “Divina Dama” que não aparece na foto.

A figura de Orlando dos Santos será lembrada eternamente pelos torcedores do América. Carola, apelido pelo qual ficou conhecido, fez parte das equipes campeãs de 31 e 35.

Em 31, o América dependia de dois resultados na última rodada. O Vasco venceu o Botafogo por 3 a 0 e os rubros derrotaram o Bonsucesso por 3 a 1. O time rubro conquistava seu quinto título com 10 pontos perdidos e o Vasco era o vice-campeão com 11.

Carola nuca esqueceu a conquista do campeonato carioca de 1935, primeiro do América no profissionalismo: “Aquilo é foi ano. Não esqueço os 6 a 5 contra o Fluminense, perdíamos por 5 a 4. Mamede empatou. No final, lá de longe, Orlandinho fez o sexto gol. Ganhamos a partida e ali o campeonato. O time era bom, raçudo. Como aquele estou para ver: Walter, Vidal e Cachimbo; Paiva, Og e Possato; Lindo, Carola, Plácido, Mamede e Orlandinho.”

A vitória sobre o Fluminense foi na antepenúltima rodada e o América em seguida ganhou do Bonsucesso por 4 a 0 e empatou com o Flamengo por 2 a 2.

O América, sob o comando técnico de Délio Neves, realizou um dos mais brilhantes desempenhos da sua história no campeonato carioca de 1950. América e Botafogo abriram o primeiro campeonato da era Maracanã, no dia 13 de agosto. Os rubros venceram por 4 a 2. Iniciando uma série invicta de dezessete jogos.

Na décima rodada do returno, a equipe rubra perdeu a invencibilidade para o Bangu e na partida seguinte caiu diante do Botafogo. A vantagem de três pontos sobre o Vasco, antes da antepenúltima rodada, agora se transformou em desvantagem de um ponto em relação ao time vascaíno.

No dia 28 de janeiro de 1951, só a vitória interessava aos comandados de Délio Neves. O Vasco ganhou por 2 a 1 e se sagrou o primeiro campeão carioca da era Maracanã. Osni do Amparo, que dedicou toda a sua vida profissional ao América, nos falou sobre a campanha americana e a final diante do Vasco:

“Na reta final, nós perdemos para o Bangu por 3 a 1 e depois para o Botafogo por 1 a 0. Continuamos jogando bem. Os adversários é que também eram bons. O Bangu jogou sem Zizinho e o Moacir Bueno entrou e estraçalhou. Nós antes do jogo com o Bangu estávamos com três pontos na frente do Vasco. Depois que perdemos para o Bangu e o Botafogo, fomos para afinal com 7 pontos perdidos e o Vasco com 6. Perdemos por 2 a 1 e o Maneco foi o autor do nosso gol.

Num lance em que o zagueiro do Vasco perdeu a bola e caiu, o Dimas partiu e ficou sizinho na frente do Barbosa. O beque caído deu aquele tapa na bola que todo o Maracanã viu, menos o Carlos de Oliveira Monteiro que não marcou o pênalti. O jogo estava 1 a 1 e era a chance de nós passarmos a frente do placar.”

Formação titular do América, vice-campeã carioca de 1950: a partir da esquerda, Osni, Joel, Osmar, Osvaldinho, Ranulfo, Rubens, Natalino, Dimas, Godofredo, Jorginho e Maneco.

A chegada de Romário no América.

Estádio Giulite Coutinho, em Édson Passos.

Estádio Giulite Coutinho, em Édson Passos.

Sala de Troféus.

Edu Coimbra, o maior ídolo americano.

2009. Campeão da Segunda Divisão Carioca.

2008. Rebaixado no Campeonato Carioca.

1986.

1982. Camopeão dos Campeões.

1982. Campeão da Taça Rio.

1974. Campeão da Taça Guanabara.

Andaraí, década de 60.

1960. Primeiro campeão do Estado da Guanabara.

1960. Mural do título carioca de 1960, o primeiro do então Estado da Guanabara.

1960. Campeão, suplentes: Em pé: Paulo - Pompéia - Ricardo - Ademar - Aloisio e Milton Paquetá. Agachados: Danilo - Zé Maria - Henilson - Valença e Serginho.

Final dos anos 50. Em pé: Pompéia - Rubens - Edson - Ivan - Agnelo e Helio. Agachados: Canário - Romeiro - Leônidas - Genuíno e Ferreira, mais o massagista Olavo de Moraes

1951.

Lance de um jogo entre América X Vasco, pelo Campeonato Carioca de 1950.

1950.

1950.

Time chamado de "Tico-Tico no Fubá", nos anos 40.

Lance de um jogo entre América X Vasco, pelo Campeonato Carioca de 1949.

1949.

1948.
Lance de um jogo entre América X Botafogo, pelo Campeonato Carioca de 1947.

1947.

Lance de um jogo entre América X Botafogo, pelo Campeonato Carioca de 1946.

Maneco, César e Lima, o ataque de 1946.

1943.

1935. Campeão Carioca.

1931. Campeão Carioca.

1928. Campeão Carioca pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT). (Foto Almanaque Esportivo Thomas Mazoni, 1929)

1928. Campeão Carioca.

1922. Campeão Carioca.

1916. Campeão Carioca.

1913, campeão carioca.

1913, campeão carioca.

Amilcar Teixeira Pinto, marcou o primeiro gol da história do América.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Histórias do Pari (!)

Texto e Fotos: http://historiasdopari.wordpress.com

Recebemos do amigo Edgar Martins (edgard.martins@superig.com.br), mais uma valiosa colaboração, que vem enriquecer o nosso blog. Trata-se de fotos históricas de clubes de futebol do bairro do Pari, em São Paulo. E a história do bairro e de seu craque destaque.

O Pari é um distrito situado na região central da cidade de São Paulo, a nordeste do chamado Centro Histórico da Capital. Apesar de sua posição geográfica voltada mais ao norte, pertence à Região Administrativa Sudeste da Capital, visto que o bairro integra a Subprefeitura da Mooca.

Trata-se de um dos menores distritos da Capital, abrangendo o bairro do Canindé, onde se situa o estádio da Associação Portuguesa de Desportos e o Shopping D. O bairro possui também a sede da CEFET-SP. Tradicionalmente a comunidade do bairro participa dos desfiles de Carnaval com a sua Escola de Samba "Colorado do Brás".

O distrito é atendido pela Linha 1 (Azul) do Metrô de São Paulo, que passa dentro de seus limites, embora não haja nenhuma estação ali. Porém, quem freqüenta o bairro pode se utilizar da Estação Armênia, que fica a três quarteirões do Estádio do Canindé, por exemplo.

Apesar de ser um distrito relativamente pequeno (possui 2,75 km²), suas ruas são largas e asfaltadas, sendo que algumas possuem canteiro central com vegetação.

Por ocupar a várzea do Rio Tietê, é um bairro quase inteiro plano, sendo também considerado um bairro "baixo", pois em sua área existem muitos poucos prédios acima de quatro andares, sendo predominantes as casas, prédios de dois ou três andares, além de vários galpões e garagens de ônibus. (Fonte: Wikipédia)

Comentário que nos foi enviado pelo amigo Edgar Martins.
Hoje , falarei de um outro grande clube pariense , de vida curta , porém cheio de glórias. Trata-se do Flôr do Pari F. C.. Era do Alto do Pari, porém seu campo que vemos na foto , gentileza de Domingos Curci Sobrinho, ficava no fim da rua Miguel Paulo Capalbo, na altura da Marginal esquerda do rio Tietê.

Teve grandes equipes , mas o que ficou na memória do torcedor alvi-celeste, foi a grande conquista do "Torneio de Inverno", disputado por várias equipes da várzea paulistana. A finalíssima , memorável, contra o Estrela Vermelha, da Vila Nivi, foi de arrepiar.

A chegada no Alto do Pari, com a caravana campeão e erguendo a bela taça , foi emocionante. O principal jogador revelado pelo Flôr, foi o meia Paghetti, que durante muitos anos jogou no Goiás e na Anapolina.

Pariense famoso

Hoje, vamos falar de mais um pariense bom de bola. Começou no juvenil da Lusa e foi para o Goiás , onde se consagrou e mais tarde encerrou a carreira no Anapolina. No Pari, jogou no Estrela e em outras equipes, mas as suas maiores atuações foram no clube de seu coração , o Flôr do Pari. Especialmente quando o quadro alvi-celeste do Alto do Pari se sagrou Campeão do dificílimo "Torneio de Inverno". Era um craque da bola.

Paghetti, ex-meia-atacante do Goiás, na década de 70, hoje é empresário do ramo de bebidas, em Goiânia (GO), onde vive. Paghetti marcou época no ataque do Goiás em uma célebre noite de quarta-feira, de 1974, quando pelo Campeonato Brasileiro de 1973, o Santos goleava o time dele por 4 X 1 com Pelé jogando muito.

Aí, o Santos achou que o jogo estava ganho, tirou o pé, o que bastou para o trio infernal Lucinho, Paghetti e Lincoln deitar e rolar para cima da zaga do Santos. Resultado: 4 X 4, em poucos minutos.

“Se o juiz tivesse dado uns dois minutos a mais, a gente teria ganho o jogo”, recorda Paguetti, às gargalhadas.

Veja a ficha técnica desse jogo histórico para o futebol goiano: Campeonato Brasileiro 1973, Fase 2. Data: 06/02/1974. Local: Estádio Pacaembu, São Paulo-SP. Árbitro: Arnaldo César Coelho. Renda: 288.023,00. Público: 27.246. Gols: Nenê (20/1, 32/1 e 37/1), Paghetti (44/1), Emílio (contra, 9/2), Paghetti (34/2 e 37/2) e Lucinho (45/2).

O Santos jogou com: Carlos - Carlos Alberto Torres - Marinho Peres - Vicente e Zé Carlos - Clodoaldo (Roberto) - Léo Oliveira e Mazinho - Nenê - Pelé e Edu. O Goiás jogou com: Lumumba - Triel - Emílio - Matinha e Cláudio - Tuíra e Hertz - Lucinho - Paghetti - Lincoln e Raimundinho.

Em 1978, já em final de carreira, Paghetti foi um dos principais reforços contratados pela Anapolina, para a disputa do campeonato brasileiro daquele ano, tendo disputado quase todas as partidas.

Aos domingos de manhã, no campo do Dragão Paulista, tinha show de bola. Era o sensacional time do Coronel Moraes em campo. Nesta foto do arquivo de Domingos Curci Sobrinho, vemos entre outros Natalino Christopharo, Rubens, Dante e Ratinho.

Infantil do Serra Morena, década de 1970. (Foto cedida pelo seu presidente, senhor Celso Lopes.)

Este clube antecedeu ao Flamenguinho do Pari, era o Pary Club, cuja sede era na Praça Padre Bento. O pai do amigo Edgar Martins, Jayme está sentado na grama é o primeiro da direita para a esquerda. Ele não sabe precisar o local do campo, possivelmente é no Canindé e as árvores ao fundo são as que estão até hoje na Corôa. A foto de 1938, pertence ao álbum de sua mãe.

Em comemoração aos 51 anos do time Colorado do Brás (fundado em 05-03-1960), foi realizado no Campo do Guarany do Brás – CDM Belenzinho, um retumbante Festival de Futebol.

As partidas realizadas foram: Sucatão do Canindé 0 X 1 Rachão do Guarany do Brás; Veteranos GRES Colorado do Brás 1 X 4 Veteranos do Estrela do Pari; Veteranos do Guarany do Brás 4 X 1 Dois Toques de São Miguel; EC Vigor Pari 1 X 0 Guarany do Brás; Estrela do Pari 2 X 1 Seleção de Paraguaios e Internacional FC 2 X 3 Seleção dos Nordestinos.

Pariense famoso


Hoje vou falar de um pariense famoso. Meu pai jogou com ele no Pary Club e dizia que foi um dos maiores jogadores de futebol da várzea pariense. Aliás não só no futebol, como box, basquete jogou em fortíssimas equipes da Congregação Mariana do Pari. Mais tarde tornou-se juiz da Federação Paulista de Futebol e juiz de boxe. No futebol era um árbitro justo e seu nome nunca levantou suspeitas.

Temos aqui uma história de Mário Prata sobre a dificuldade que algumas pessoas possuíam em falar o seu nome.

Num domingo ensolarado de 1953, lá na noroeste. O São Paulo Futebol Clube, "o mais querido", invicto há 23 partidas, líder absoluto da primeira divisão, foi jogar na minha Lins contra o Clube Atlético Linense, "o elefante da noroeste", recém-promovido à elite do futebol paulista.

Foi então que o fato se deu. O estádio (cognominado "O Gigante de Madeira") totalmente lotado. Gente da cidade e de toda a região. Chamaram o seu Palmiro, que tinha um fordinho e andava pela cidade fazendo reclames de lojas e armarinhos num possante alto-falante, para anunciar as duas equipes momentos antes do jogo.

O juiz era o mais famoso e conhecido da época. Chamava-se Telêmaco Pompeu. Hoje, se não me engano ele é juiz de lutas amadoras de boxe.

O que ninguém sabia e nem desconfiava era que o seu Palmiro (repentista nas horas vagas) não entendia nada de futebol, conforme se vai ver a seguir.

Antes de começar a partida, depois da banda tocar e os rojões estourarem, entra a voz tonitruante e pausada do seu Palmiro, emocionado mas firme.

"São Paulo Futebol Clube: Poy, De Sordi e Mauro. Pé de Valsa, Bauer e Alfredo. Maurinho, Albeja, Gino, Lanzoninho e Canhoteiro. Clube Atlético Linense: Herrera, Ruy e Noca. Geraldo, Frangão e Ivan. Alfredinho, Américo, Washington, Próspero e Alemãozinho". Até aí ia tudo bem. Mas quando ele foi anunciar o juiz Telêmaco Pompeu que tudo se deu: "Será juiz da contenda o senhor Telemáco Pompeu".

Aquele Telemáco fez o estádio vir abaixo. Alguém deu o toque para o seu Palmiro que era Telêmaco e não Telemáco. Seu Palmiro não teve dúvidas e voltou todo solene, para novo e definitivo tropeção:
"Retífico"... E ninguém ouviu mais nada por causa das gargalhadas que ecoaram pelo Gigante de Madeira.

Em tempo: o Linense ganhou de 4 X 1, com três gols do Américo Murolo e um do Alfredinho Sampaio. Gino Orlandi marcou para o ex-invicto, impedido, diga-se de passagem.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Um grande clube de Vila Guilherme


Prezado Senhor.

No momento em que ví o seu Site, não poderia deixar de parabenizá-lo. Não só por essa conquista, mas principalmente pela qualidade das fotos, informações e o amor nele contido.

A variedade de assuntos, fotos antigas, colocados com muita clareza e competência, nos deixa (internautas) muito bem informados e atualizados. Considero o seu blog como um dos principais nessa área.

Gostaria de colaborar: Mexendo no Baú da família, encontrei algumas fotos do AAAP (Associação Atlética Aliança Paulista) que foi um dos maiores Clubes no Bairro de Vila Guilherme (SP) e gostaria de colaborar para que esta fotos fossem publicadas no Museu Virtual do Futebol.

Edgar Martins - edgard.martins@superig.com.br

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OBSERVAÇÃO: Eu é que agradeço e fico sensibilizado com palavras tão carinhosas. Manifestações como essa, me inspiram a continuar nessa tarefa de preservar a memória do futebol barasileiro. Obrigado, de coração e continue a contar com nosso blog.

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Jovem Dias Tavares... uma boa noite ! ! !

Você não tem o que agradecer. Quem agradeçe sou eu. Você mereçe, continue assim, serás um vencedor.

Abraços e muitas felicidades.

Edgard Martins (Vô ED)

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Histórico

Em 1912 nasceu o Bairro de Vila Guilherme, Zona Norte da Cidade de São Paulo. A criação de Vila Guilherme corresponde à empreitada de um rico comerciante com o nome de Guilherme Praun da Silva, ao comprar da Baronesa Joaquina Ramalho, em 12 de setembro de 1912 uma grande área de terras.

No ano de 1925, um grupo de portugueses e amigos resolveu fundar um time de futebol, e deram o nome de Associação Atlética Aliança Paulista (A.A.A.P.). Plantado o Aliança, ele nasceu, cresceu, floresceu e deu ótimos frutos. Tornou-se famoso pelo incentivo à prática esportiva.

Em 1957 foi campeão da Zona Norte, jogou com o Vasco da Gama, Palmeirinha do Carandiru, Guaracininga, 12 de Setembro e Flor da Espanha. Em 1990 conquistou o Troféu Atlas.

Seu campo esportivo foi na Rua Joaquina Ramalho com a Rua Pedra Sabão, onde há hoje um prédio de apartamentos de nome “Morada da Fonte”.

Sua Séde inicial foi no Bar do “Pedalada” na Rua Chico Pontes com a Rua Joaquina Ramalho. O Salão de festas (Baile) nos fundos do Armazém de Secos & Molhados do Sr. Antonio (Campeão) na Rua Maria Cândida esquina com a Rua Joaquina Ramalho. Onde foram realizados bailes de carnaval, casamentos e lindas festas. Depois passou para a Rua Maria Cândida 1142 (fundos) ao lado do Bar do Sidônio.

Tinha seu Salão de festas na Rua Amazonas da Silva, hoje com o nome da Rua Lagoa Panema, bem em frente à Escola Santa Tereza.

Em pé: Mano - Rodolfo - Hugo - Luis Moura - Cardarelli e Bate-Estaca. Agachados: Sagui - Osvaldo - Nélson Guerra - Toca e Júlio Moquinha.

Hugo - Mano - Tóca - Nelson Guerra - Bate Estaca - Saguí - Cardarelli (Ferroviária) - Rodolfo - Júlio Móquinha - Luiz Moura e Oswaldo.

Sagui - Osvaldo - Nélson Guerra - Júlio Moquinha e Toca.

Oswaldo, Nelson Guerra e Tóca.

1926. Em pé: Mano - Rodolfo - Hugo - Luiz Moura - Cardarelli (Ferroviária) e Bate-Estaca. Agachados: Saguí - Oswaldo - Nelson Guerra - Tóca e Julio Móquinha.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O grande campeão da Copa Arizona de 1974

Três momentos de grande alegria para os torcedores do Ajax, notável time de Osasco nos anos 60 e 70. Em duas delas, os campeões da Copa Arizona de 1974, competição em que participaram 1024 equipes de todo o Brasil.

Em uma das fotos também se destaca o prefeito de Osasco na época, senhor Francisco Rossi, que posteriormente foi deputado estadual. E por último, a foto do Ajax quando jogou na Argentina frente os reservas do River Plate, como premio pela conquista da Copa Arizona. Os brasileiros perderam por 2 X 0, mas a experiência internacional valeu, pois naquela epoca ninguem do time tinha viajado de aviao

No time “porteño” atuaram Ghiso , que jogou na seleção Argentina e estava retornando de uma contusão, Mecca, Héctor Lopes e Chamaco Rodrigues, que depois defendeu o Grêmio, de Porto Alegre.

O Ajax de Osasco foi formado em 1973, com alguns integrantes que jogavam nos aspirantes do São Paulo F.C., S.E. Palmeiras e elencos principais da A.A. Ponte Preta e Portuguesa de Desportos nos anos 60 e 70. Por falta de patrocínio, estádio, etc., infelizmente o clube teve que encerrar as atividades em 1975.

OBSERVAÇÃO: As fotos foram enviadas pelo amigo Antônio Dias Araújo, que por ocasião do título de 1974 era jogador e ao mesmo tempo técnico do Ajax. Desde 1985 ele reside em Ontário, Canadá,mas pretende retornar definitivamente ao Brasil ao início de dezembro, ja que acaba de se aposentar.

Time do Ajax, em 1974, em jogo contra o River Plate, na Argentina.

Ajax, em foto de 9 de junho de 1974, no Jardim Ibirapuera, em São Paulo.

Ajax, de Osasco (SP), campeão da Copa Arizona de 1974.