quarta-feira, 29 de maio de 2019

Fotos históricas

VIANENSE

O Vianense Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Niterói (RJ). O “alviceleste” foi fundado na terça-feira, dia 9 de agosto de 1938.

A sua praça de esportes que ficou conhecido popularmente como “Campo do Vianense”, na Rua Santa Clara, s/n, no Bairro Ponta da Areia, em Niterói. Ficava próximo ao Estaleiro Guanabara, que se localizava na Rua Barão do Amazonas.



Na esfera futebolística, o Vianense participou tanto do Torneio Início quanto do Campeonato Niteroiense da Segunda Categoria, organizado pela Federação Fluminense de Desportos (FFD), nos anos de 1941, 1942, 1943, 1944 e 1945.

Em maio de 1948, se filiou ao Departamento Niteroiense de Football (DNF). Disputou o Torneio Início e o Campeonato Niteroiense da Categoria Popular, nos anos de 1948 e 1949.

Em 1950, a competição mudou a nomenclatura, passando a se chamar Campeonato Niteroiense da Segunda Categoria. Nesse ano duas situações aconteceram na vida do Vianense: 1º o clube foi declarado de utilidade pública, em junho.

Em novembro, acabou se indispondo com a Liga e foi desligado do Departamento Niteroiense de Football (DNF).

Esse problema foi determinante para que a diretoria do Vianense se afastasse do futebol. A partir de 1952, passou a dar ênfase ao atletismo, sobretudo, as corridas de rua, como por exemplo: “São Silvestre”, realizada anualmente no final do ano, na capital paulista.

Craques do Vianense

O clube ajudou e inspirou no surgimento de craques, como Milton Copolilo (Flamengo), Jair Marinho (Fluminense) que deram os seus primeiros passos no Vianense. Ali também surgiu os irmãos Lemos: Cesar Maluco, Luizinho Tombo e Caio Cambalhota.

Campo do Vianense: da grama ao concreto

Em 1965, já sem nenhuma atividade, o “Campo do Vianense” passou a ser tutelado pelo Esporte Clube Costeira. Em setembro de 1980, o presidente do Costeira, Sebastião Barbosa entrou em contato com o dono do campo, José Duarte Oliveira que na época residia em São Paulo.

O acordo parecia eminente, uma vez que além do valor, o proprietário só exigiu que o estádio tivesse o seu nome. Exigência essa que a diretoria não se opôs.

Porém, a notícia despertou o interesse e uma Cooperativa da Cidade entrou na disputa, a fim de adquirir o “Campo do Vianense” para construir um conjunto habitacional no local. Na foto acima, a linha na cor amarela demarca aonde ficava o “Campo do Vianense”.

O último evento no “Campo do Vianense” aconteceu no sábado, dia 29 de agosto de 1981, quando ocorreu o Torneio Início dos Bancários de Niterói.

Depois, o dono acabou aceitando a oferta da construtora de Cr$ 280 milhões (duzentos e oitenta milhões de cruzeiros) pelo campo. Fim da linha do “Campo do Vianense” que se transformou em quatro blocos de edifícios.


Time de 1950: Chiquinho; Gato e Julio; Vitoriano, Julinho e Haroldo; Popinha, Peru, Quintanilha, Vevé e Nelson. (Fontes: “A Tribuna” (RJ), “Jornal dos Sports”, “Diário de Notícias” (RJ), “Gazeta de Notícias” (RJ), “Imprensa Popular” (RJ), “O Fluminense”, “Última Hora” (RJ), “A Noite”, “Diário de Notícias”, “Arquivo Público do Estado de São Paulo” e “Memória Pública”)

SEMEANDO CIDADANIA


O Semeando Cidadania Futebol Clube Ltda. foi uma agremiação efêmera da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O “Tricolor de Rio das Pedras” foi Fundado na quarta-feira, dia 23 de agosto de 2006.

Ressaltando que a data oficial de fundação é: quinta-feira, dia 7 de setembro de 2006. No escudo a caricatura do político ao centro.

A sua sede administrativa ficava localizado na Estrada do Capenha, nº 1.127 / Bloco IV / Ap. 103 – Pechincha – Zona Oeste do Rio. As suas cores: azul, vermelho e branco. A equipe mandava os seus jogos no “Estádio Eustáquio Marques”, em Curicica.

Criado em 1996, o projeto de inclusão social voltado para os jovens da favela de Rio das Pedras, a principal base política do ex-vereador Josinaldo Francisco da Cruz, o “Nadinho de Rio das Pedras”, na região de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Uma década depois, Nadinho fundou o clube, onde era presidente e acionista majoritário, dono de 80% das cotas, mas tinha outros dois sócios: o ex-assessor parlamentar Renato Telles e o advogado João Gilberto Demercian Filho.

Filiou-se à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) e se inscreveu para disputar o Campeonato Carioca da 3ª Divisão em 2006. Na sua estreia acabou ficando em 4º lugar na chave. Posição esta que não foi suficiente para avançar de fase.

Em 2007, voltou a jogar a Terceirona do Rio, é obteve a 2ª colocação no seu grupo, se classificando para a seguinte. Na segunda fase, ficou em 2º lugar, só atrás do Campo Grande Atlético Clube.

Na terceira fase, o Semeando Cidadania terminou na 3ª posição, atrás de Aperibeense Futebol Clube e Teresópolis Futebol Clube, sendo eliminado da competição.

Em 2008, não conseguiu repetir as atuações da temporada anterior e acabou caindo logo na primeira fase, ao ficar em último lugar na sua chave. O ano de 2009 foi péssimo duplamente para o clube.

Primeiro, pediu licença da FERJ por conta da falta de recursos e pela sequência de competições, proveniente da passagem de todas as divisões dos Estaduais para o primeiro semestre.


Depois veio o golpe fatal, quando na tarde da quarta-feira, 10 de junho de 2009, o ex-vereador Josinaldo Francisco da Cruz, o “Nadinho de Rio das Pedras”, foi assassinado. Com isso, apesar das tentativas de manter a agremiação em atividade, tempos depois foi colocado um ponto final na efêmera passagem do Semeando Cidadania Futebol Clube. (Fontes: “Jornal dos Sports”, “EmpresasRJ.com (CNPJ)”, Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) e “Wikipédia”).

Time do Cidadania em 2007.


Foto antiga do estádio do Noroeste, de Bauru (SP). (Fonte: Museu Ferroviário Regional de Bauru (SP).


Estádio de Ilhéus (BA) (Fonte: “Gazeta Esportiva”)

Esporte Clube Vitória, de Salvador (BA) em 2008. (Fonte: Livro "Clube Bahiano de Tênis")


Associação Atlética Portuguesa, de Santos (SP em 1955. (Fonte: "Gazeta Esportiva).

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