O
Uruguay Foot-Ball Club em 1935. Léque - Santos Zorzan - Beltrão - Gil -
Ribeirinho - Bastião - Estegle - Arthur de Carli - Osmar Condinoti - Antoninho
Viana e Olímpio Portela.
Time do Uruguay Foot-Ball Club em 1925.
Time do Uruguay Foot-Ball Club, sem o ano.
Histórico
Fundado
em novembro de 1925, por um grupo de rapazes que além do futebol promoviam
encontros sociais. Foi o primeiro clube de futebol de Santa Rosa. Usava camisa
azul e no lado esquerdo como escudo, a bandeira da "República Oriental do
Uruguay", em homenagem aquele país vizinho.
Os
jogos eram realizados no estádio onde hoje está o "Cemitério Municipal de
Santa Rosa", na Avenida Borges de Medeiros próximo ao trevo da ERS 344. Na
época, Santa Rosa ainda era distrito de Santo Ângelo, tendo conseguido sua autonomia
politico-administrativa em 1931.
O
uniforme do time era constituído de camiseta vermelha e branca combinando
calções brancos. Muitos dos jogos eram contra rivais argentinos, principalmente
das cidades de San Javier e Oberá. Contam que após os jogos do Uruguai nos
campos de chão batido (saibro) e como não havia vestiários, os jogadores
banhavam-se nas águas do "Rio Pessegueiro".
Léque,
um dos principais jogadores com que o time contava nos anos 30, veio do
Internacional, de Santa Maria, trazido pelo presidente João Macluf, num momento
em que o Uruguay não colhia as vitórias que seus dirigentes almejavam,. Foi a
primeira contratação de um jogador de fora da cidade, na historia do futebol de
Santa Rosa.
Leque
veio para "Vila 14 de Julho" (Santa Rosa) para jogar futebol. Jogava no time com a camisa nº 5, na posição
de “center-hhalf”. Além de jogar futebol - provavelmente na época não era
profissional, Léque vendia bilhetes de loteria. Morava na Vila Agrícola, que
era separada da Vila 14 de Julho pelo caudaloso "Rio Pessegueiro".
Depois
do Paladino já em atividade, voltou à terra um admirador do Uruguay, Hilário
Zenni. Com o auxilio de Noly Joner, refundaram o clube. Hilário e Noly foram
políticos destacados, pelo PTB de então.
Hilário
no poder público municipal, tratado pejorativamente por ‘ prefeitinho” e Noly
fiscal de ensino e, depois, deputado estadual., por mais de uma legislatura.
Foi quando tiveram início os jogos entre Uruguay e Paladino.
Durante
algum tempo o Paladino levou a melhor.Após determinado tempo, prevaleceu o
Paladino. Mas, assim como ressurgiu, o Uruguay teve uma vida efêmera. Seus
dirigentes foram de armas e bagagens para o Paladino. (Fonte: Waldemar Zenni e
João Jayme Araújo - Fotos: Jornal Noroeste).
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