Histórico
Fundado
em 26 de março de 1936, o Aimoré é um dos clubes de futebol mais tradicionais
do Rio Grande do Sul. O time realizou sua primeira partida contra o
Voluntários, no dia 5 de abril de 1936, e perdeu por 3 X 1. A primeira vitória,
no entanto, veio na semana seguinte, no dia 12 de abril do mesmo ano, quando a
equipe bateu o 20 de Setembro por 3 X 2.
O
primeiro presidente foi João Inácio da Silveira. Apesar da fundação ter
ocorrido em 1936, o clube passou a ser profissional no ano de 1953, quando
recebeu um convite especial do Sport Club Internacional para fazer parte da
primeira divisão do futebol gaúcho.
A
hístoria do novo estádio do Aimoré, passa pelo lançamento da pedra fundamental
em 1957, quando havia uma vontade da equipe dirigente em construir um novo
estádio na velha Taba Índia, no Bairro Rio dos Sinos.
Através
do empresário João Correa da Silveira, já na época, um grande colaborador do
Clube, o Aimoré conseguiu gratuitamente que a firma Dietschi, Travi (empresa
construtora, com sede em Novo Hamburgo) elaborasse uma planta para a nova praça
de esportes.
A
planta foi concluída e mostrada á diretoria, mas na mesma época, surgiu um
movimento com apoio do primeiro Patrono, Lulu Weinmann, Erich Schmidt, Aloísio
Boll, e outros aimorésistas, que imaginavam para o clube uma nova e ampla área
que a Velha Taba para se construir o novo estádio.
Surgiu,
então, a possibilidade de se permutar a área do bairro Rio dos Sinos por outra,
bem maior, no outro extremo da cidade, em terras pertencentes á Sociedade Padre
Antônio Vieira.
João
Corrêa da Silveira, ex-presidente, conselheiro nato, torcedor desde o início
dos anos 40, patrono do clube, empresário, tem sido, ao longo dos anos o grande
incentivador. Até hoje, nos momentos difíceis, ele é chamado a ajudar.
Apenas
seis anos após a profissionalização, o Aimoré alcançou sua maior glória.
Sagrou-se vice-campeão gaúcho da Série A ao perder para o Grêmio, em Porto
Alegre, sendo que o time da capital fez o gol do título em uma jogada
irregular, aos 47 minutos da segunda etapa.
Ainda
na década de 1960, o Aimoré realizou grandes campanhas e revelou um dos maiores
meias da história do futebol brasileiro, Mengálvio.
Em
1962, o atleta foi adquirido pelo Santos Futebol Clube e foi bi-campeão mundial
pela seleção brasileira com a linha ofensiva mais famosa de todos os tempos na
América do Sul: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.
Ainda
nesta fase o Aimoré viajou pela América em um torneio onde, enfrentou River
Plate e inclusive o campeão mundial Boca Juniors em plena La Bombonera. Placar
final 1 X 1.
Até
hoje o "ninho de cobras" do Aimoré de 1959 é considerado um dos
maiores times da história do futebol brasileiro com uma campanha única de 62
partidas e apenas 3 derrotas na temporada.
Depois
de ótimas campanhas na década de 1960, o Aimoré manteve-se forte durante toda a
década de 1970. Foi nessa época que o clube formou e revelou o então zagueiro Luiz
Felipe Scolari, que mais tarde se tornaria um dos treinadores brasileiros mais
conceituados em todo o mundo, tendo sido campeão da Copa do Mundo de 2002, no
Japão, com a seleção brasileira, e vice-campeão da Euro 2006, com Portugal. Em
1972 o Aimoré se sagrou vice campeão da Taça Governador do Estado.
Na
década de 1980, o Aimoré experimentou também o sabor das vitórias nas
categorias de base. Em 1981 e 1987, o clube conquistou o Campeonato Gaúcho de
Juniores (Sub-21). Também nesses dois anos, o elenco profissional foi
vice-campeão da Série B do Campeonato Gaúcho.
A
partir da década de 1990, o Aimoré não conseguiu repetir o bom desempenho em
campo das décadas anteriores. Para reestruturar suas finanças, ficou de 1997 a
2006 sem disputar competições profissionais, mas sempre mantendo as categorias
de base e todo o seu patrimônio, um dos maiores em clubes gaúchos.
Num
espaço de tempo de 57 anos, idade do C.E. Aimoré, uma pessoa trabalhou no clube
em 11 anos, dando o seu talento e amor ás equipes que orientou, na função de
treinador. Este homem chama-se Carlos Benevenuto Froner, o "Capitão"
Froner.
Chegou
como treinador em 1949, e foi um formador de craques, um disciplinador, um
homem talentoso e profissional. Mais: ganhou amor pelo Clube, o que ele reitera
sempre. Ainda em 12 de julho de 1992, quando treinador da equipe principal,
Carlos Froner disse em uma entrevista ao repórter Luiz Gonzaga, da Revista RUA
GRANDE, entre tantas afirmações, uma frase que emociona: “Tenho o Aimoré
enraizado em meu coração”.
Froner
foi bicampeão leopoldense de futebol, até a famosa "Academia Froner" que
ele formou em 1959 e foi Vice-Campeão Gaúcha, passando pelas fortes equipes que
formou em 60, 61, 62, 63, 66, 89 e 92, revelando craques para o futebol
brasileiro e projetando o nome do clube além de fronteiras da cidade.
Além
das equipes índias que orientou, ele, que começou sua carreira treinando o
Grêmio Esportivo Leopoldense, em 1947, atuou, com destaque, treinando os times
do Grêmio, Inter, Caxias, Juventude, Esportivo, Cruzeiro (Porto Alegre),
Floriano (agora, Novo Hamburgo), Joinville, Chapecoense, Atlético Paranaense,
Farroviário, Matsubara, Pato Branco Flamengo, Vasco, Bahia, Vitória (Salvador,
Bahia), Santa Cruz (Pernambuco), Ceará, Clube do Remo, e, em 1966, dirigiu a
Seleção do resto do mundo, em 1975.
A
partir de 2006, com o apoio da Prefeitura de São Leopoldo, o Aimoré voltou ao
cenário profissional. O ano de 2012 começou com algumas dúvidas no Cristo Rei.
O clube iria disputar a Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho e houve quem
pensasse em não participar da competição para poder reorganizar a
"casa".
Mas
antes do meio do ano, grandes nomes da história índia se uniram em prol do
Aimoré. E o resultado dessa união, foi a conquista do primeiro título oficial
do clube. Com uma campanha invejável, com quase 80% de aproveitamento, o Índio
Capilé coroou sua campanha em uma final inesquecível contra o Gaúcho de Passo
Fundo no Estádio Cristo Rei no dia 18 de novembro de 2012.
Vitória
índia por 2 X 0 (o Aimoré já havia vencido o primeiro jogo por 3 X 0 em Passo
Fundo), gols do volante Toto e do atacante Lukinhas de apenas 19 anos.
Diretoria, funcionários, comissão técnica e atletas que participaram da
campanha vitoriosa de 2012 jamais serão esquecidos, pois foram eles que
proporcionaram ao torcedor índio capilé a honra de soltar o grito de CAMPEÃO.
(Fonte: www.ceaimore.com.br)
2013 - O retorno a elite do futebol gaúcho. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
Time de 2013. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
A torcida apoia o time. (Foto: Divulgação)
2013 - O retorno a elite do futebol gaúcho. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
Time de 2013. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
2012
- A comemoração pelo Acesso a Segundona. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
2012
- Campeão da Terceira Divisão.(Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
2012
- Time Sub 20. (Foto: Fernando Martinez)
2012
– Time que conquistou o Troféu Cidade de São Leopoldo. (Foto: Jairo L. Kuba)
2011 - Time Juveni. (Foto: indiocapile@blogspot.com)
2011 - Time Sub 17. (Foto: Paulo Bizarro)
Estádio Cristo Rei, ano 2000. (Foto: Divulgação)
1987
- Time do Aimoré que conquistou o Acesso para o Gauúchão 1988.Em pé: Silvio - Jorginho - Dagoberto - Toninho - Neurilene - Hermes - Silvio Larssen - Enio - Jorge
Trelha -Carlos Alberto - Cosme - Angelo - Leandro - Tonico - André Carpes - Alves - Daniel - Gelson - Bugre - Gingo - Mitzu - André Luis e Maninho. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
1973 - Em pé: Enísio - Salvador - Celso - Luis Felipe Scolari - Mauricio e Wilmar. Agachados: Silveira - Bahia - Gão - Chiquinho e Darci Rodrigues. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
1970. (Foto: Só Peladeiros).
1973 - Em pé: Luiz Felipe Scolari - Salvador - Carioca Ivan - Celso e Darci Munique. Agachados: Negrinho - Jesus - Juti - Maurício e Rubem. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
1970. (Luiz Felipe Scolari marcado na fot - Divulgação)
Estádio Cristo Rei em 1967. (Foto: Divulgação)
1959 - Vice-Campeão
estadual. Em pé: Soligo - Suli - Mengálvio - Marinho - Toruca e Afonso.
Agachados: Marmita (massagista) - Telmo - Marino - Abílio - Fernando e Gilberto
Andrade. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
Aimoré, 1959. (Foto: Divulgaçao)
1958 – Em pé: Marmita - Soligo - Toruca - Suli - Brandão - Mengálvio (marcado) e Afonso. Agachados: Darci - Marino - Abílio - Fernando e Gilberto. (Foto: Tardes de Pacaembu)
Aimoré, 1958. (Foto: Divulgação)
1956
- Em pé: Piranha - Toruca - Ivaldo - Kim - Sílvio e Rui. Agachados: Bruno -
Alfeu - Amaro - Fernando - Dirceu e o mascote Ernesto Mandelli. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
Carlos Froner, o técnico que marcou época no Aimoré. ((Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
João Corrêa da Silveira, patrono do clube. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
Aimoré, 1939. (Foto: Acervo Fotográfico do C.E. Aimoré)
Aimoré, 1939. (Foto: Acervo Fotográfico do C.E. Aimoré)
Carlos Froner, o técnico que marcou época no Aimoré. ((Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
João Corrêa da Silveira, patrono do clube. (Foto: Arquivo do C.E. Aimoré)
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