Histórico
O São Luiz foi fundado em 20 de fevereiro de 1938, pelo
desportista Angelino Alves dos Santos. É um dos clubes mais antigos e
reconhecidos do Estado do Rio Grande do Sul, sendo um dos únicos representantes da região em
competições estaduais.
O clube manteve-se no amadorismo até meados da década de 1950, passando em seguida a disputar a Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho. No
início da década de 1960 ingressou na Primeira Divisão de Profissionais
destacando-se no quadro estadual esportivo.
De julho de 1977 a novembro de 1985 o
clube licenciou-se das competições oficiais, retornando em 1986. A partir daí, em rápida ascensão o clube voltou a Primeira Divisão em 1991. Conquistou, em 1997, a Copa Galego, derrotando o
Glória na final. Treinado por Nestor Simionatto, o São Luiz venceu a primeira
partida da decisão por 4 X 0 em Ijuí, e empatou a segunda por 1 X 1, no Estádio
Altos da Glória, em Vacaria.
A equipe campeã estava assim escalada: Magero - Lelo - Pessali - Aguiar e Márcio - Uana (Marcelo Bolacha) - Jorginho (Alexandre Tiongo) - Sandro e Tuto - Lela (Dejai) e Giovani Mello.
Durante a preparação para a Copa do Mundo de 1994, no
qual a Seleção Brasileira se sagrou campeã, o São Luiz, enfrentou em 1991 a
futura campeã mundial, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, empatando em 0 X 0. A escalação do São Luiz nesse jogo foi: Jânio - Polaco - Caçula - Newmar - Kiko - João Luiz - Negrine - Betinho - Marco Antônio - Café e Edmundo. Técnico: Cassiá.
Em 2002, depois de quase fechar o Departamento de Futebol Profissional e de acumular dívidas, o São Luiz mudou de direção,
investiu em contratações e modificou completamente o time, depois de permanecer fechado por nove meses e ameaçado de falir.
A nova direção
assumiu em dezembro e, com a ajuda da comunidade, montou a equipe para o
Campeonato Gaúcho de 2002. Poletto treinou o São Luiz pela terceira vez. Entre
as contratações, Paulo Gaúcho, então com 39 anos, que no Campeonato Gaúcho de
1994 se consagrou o segundo maior artilheiro da história do torneio, com 24
gols.
Time-base: Luciano - Luciano Panambi - Carlão - Jarbas e Martins - Paulo
Roberto - Ludo - André Cemin e Paulo Gaúcho - Marcio Galvão e Alessandro.
Fachada do Estádio 19 de Outubro. (Foto:Futebol do Interior)
Estádio 19 de Outubro, do E.C. São Luiz, de Ijuí. (Foto: Arquivo fotográfico do clube)
O "Estadio da Baixada", o "19 de Outubro", surgiu a partir de 1916. (Foto:blog: ijuí sua história, sua gente)
Estádio 19 de Outubro, do E.C. São Luiz, de Ijuí. (Foto: Arquivo fotográfico do clube)
2013 - Final da taça Piratini contra o Internacional
2012 - Edelceu Verri, pai do ex-jogador e atual técnico, "Dunga", faleceu no dia 23 de fevereiro, por falência múltipla dos órgãos. Ele sofria do Mal de Alzheimer há mais de 10 anos.
O jornalista Ademar Campos Bindé, a pedido do "Portal
Ijuhy.com", elaborou uma pequena biografia da trajetória de Edelceu Verri no
futebol de Ijuí e do Estado. O pai de Carlos Caetano Blodörn Verri, o "Dunga", ex-técnico da Seleção
Brasileira, é o maior goleador da história do futebol profissional de Ijuí.
Ele disputou um total de 298 jogos, em 12 anos de carreira, marcando um total
de 155 gols. Edelceu Verri estreou com a camiseta do E.C. São Luiz
no dia 15 de maio de 1958 e encerrou a carreira no dia 31 de Outubro de 1971,
também defendendo o São Luiz.
Como
jogador profissional, defendeu os dois principais clubes de Ijuí. Nos anos de 1958,
1961, 1962, 1963, 1966, 1967, 1970 e 1971 jogou pelo E.C. São Luiz. Nos anos de 1959, 1960, 1964 e 1965 defendeu as cores do G.E. Gaúcho. No ano de 1968 atuou em Santo Ângelo, defendendo o Elite Clube
Desportivo daquela cidade. Jogou curto período no Cruzeiro, de Porto Alegre.
"Dunga" e familiares no velório de Edelceu, em Ijuí. (Foto: Jornal "Zero Hora", de Porto Alegre)
Edelceu Verri é o sexto agachado, da esquerda para a direita, no São Luiz de 1967.
Quando o futebol em Ijuí dava seus primeiros passos, os Verri já começavam a marcar presença. No time do Oriental, que foi um dos primeiros clubes a se organizar na cidade, juntamente om o Riograndense, jogavam os irmãos Caetano, Severino, Rodolfo e Ulisses.
Caetano e Severino eram goleiros e se revezavam na posição. Rodolfo e Ulisses eram atacantes. Numa Assembléia realizada no dia 21 de outubro de 1919, ocorreu a mudança do nome de Oriental para Grêmio Foot-Ball Ijuhyense. Os irmãos Verri continuaram jogando no Grêmio na década de 1920.
Caetano Verri teve seis filhos, todos jogadores de futebol. O primogênito Carlinhos não chegamos a conhecer, mas se sabe que ele também jogou futebol. Depois vieram o Waldemar (Bica), Dari (Marimba), Getúlio (Bugio), Edgar (Dega) e Edelceu.
O Waldemar Berri, mais conhecido por "Bica" defendeu o E.C. São Luiz por 13 anos, de 1938 a 1951. Depois, já veterano, ainda atuou por dois anos no São José e mais dois anos pelo Força e Luz, além do Juventude do futebol varzeano.
"Bica" teve dois filhos que também jogaram no futebol de Ijuí, Vilmar e Edilio (Piranha), este goleiro do São Luiz e do Gaúcho, e depois do Ouro Verde. O "Marimba" jogou no São Luiz, depois no Grêmio, de Porto Alegre e em outros times do interior gaúcho.
O "Bugio" foi goleiro do primeiro jogo que o Gaúcho disputou em 1948 e depois ainda defendeu o Força e Luz e o Juventude. "Dega" vestiu a camisa do São Luiz, do Gaúcho e de outros times da região.
Edelcei Verri brilhou no São Luiz nos anos de 1958, 1961, 1962, 1963, 1966, 1967, 1969, 1970 e 1971, e no Gaúcho nos anos de 1959, 1960,1964 e 1965, além do Elite, de Santo Ângelo, em 1968. Edelceu é até hoje o maior goleador do futebol ijuiense, tendo nos 285 jogos que disputou em 14 anos, marcado 155 gols, numa média de 0,52 gols por jogo.
Edelceu é pai de "Dunga", que despontou para o futebol no time do Ouro Verde, em 1979. Logo foi levado pelo seu padrinho Emidio Perondi, para o Internacional, de Porto Alegre. Depois de atuar nas categorias inferiores, jogou pelo time principal nos anos de 1983 e 1984. Seguiu sua carreira no Corinthians Paulista (1984-1985), Santos (1986) e Vasco da Gama (1987).
Foi então para o futebol italiano, jogando pelo Pisa (1987-1988), Fiorentina (1988 a 1992) e Pescara (1992-1993). Depois, na Alemanha, atuou pelo Stuttgart (1993 a 1995) e foi para o Japão vestir a camisa do Júbilo Iwata (1995 a 1998). Encerrou a carreira no Internacional, de Porto Alegre, em 1999.
Integrou a Seleção Brasileira em três Copas do Mundo e como capitão levantou a taça do tetra campéonato mundial em 1994. Depois do fracasso do técnico Carlos Alberto Parreira na Copa de 2006, Dunga foi convidado e assumiu como treinador na Copa de 2010, na África do Sul, sem obter êxito. (Fonte: Jornal "O Repórter", de Ijuí)
Quando o futebol em Ijuí dava seus primeiros passos, os Verri já começavam a marcar presença. No time do Oriental, que foi um dos primeiros clubes a se organizar na cidade, juntamente om o Riograndense, jogavam os irmãos Caetano, Severino, Rodolfo e Ulisses.
Caetano e Severino eram goleiros e se revezavam na posição. Rodolfo e Ulisses eram atacantes. Numa Assembléia realizada no dia 21 de outubro de 1919, ocorreu a mudança do nome de Oriental para Grêmio Foot-Ball Ijuhyense. Os irmãos Verri continuaram jogando no Grêmio na década de 1920.
Caetano Verri teve seis filhos, todos jogadores de futebol. O primogênito Carlinhos não chegamos a conhecer, mas se sabe que ele também jogou futebol. Depois vieram o Waldemar (Bica), Dari (Marimba), Getúlio (Bugio), Edgar (Dega) e Edelceu.
O Waldemar Berri, mais conhecido por "Bica" defendeu o E.C. São Luiz por 13 anos, de 1938 a 1951. Depois, já veterano, ainda atuou por dois anos no São José e mais dois anos pelo Força e Luz, além do Juventude do futebol varzeano.
"Bica" teve dois filhos que também jogaram no futebol de Ijuí, Vilmar e Edilio (Piranha), este goleiro do São Luiz e do Gaúcho, e depois do Ouro Verde. O "Marimba" jogou no São Luiz, depois no Grêmio, de Porto Alegre e em outros times do interior gaúcho.
O "Bugio" foi goleiro do primeiro jogo que o Gaúcho disputou em 1948 e depois ainda defendeu o Força e Luz e o Juventude. "Dega" vestiu a camisa do São Luiz, do Gaúcho e de outros times da região.
Edelcei Verri brilhou no São Luiz nos anos de 1958, 1961, 1962, 1963, 1966, 1967, 1969, 1970 e 1971, e no Gaúcho nos anos de 1959, 1960,1964 e 1965, além do Elite, de Santo Ângelo, em 1968. Edelceu é até hoje o maior goleador do futebol ijuiense, tendo nos 285 jogos que disputou em 14 anos, marcado 155 gols, numa média de 0,52 gols por jogo.
Edelceu é pai de "Dunga", que despontou para o futebol no time do Ouro Verde, em 1979. Logo foi levado pelo seu padrinho Emidio Perondi, para o Internacional, de Porto Alegre. Depois de atuar nas categorias inferiores, jogou pelo time principal nos anos de 1983 e 1984. Seguiu sua carreira no Corinthians Paulista (1984-1985), Santos (1986) e Vasco da Gama (1987).
Foi então para o futebol italiano, jogando pelo Pisa (1987-1988), Fiorentina (1988 a 1992) e Pescara (1992-1993). Depois, na Alemanha, atuou pelo Stuttgart (1993 a 1995) e foi para o Japão vestir a camisa do Júbilo Iwata (1995 a 1998). Encerrou a carreira no Internacional, de Porto Alegre, em 1999.
Integrou a Seleção Brasileira em três Copas do Mundo e como capitão levantou a taça do tetra campéonato mundial em 1994. Depois do fracasso do técnico Carlos Alberto Parreira na Copa de 2006, Dunga foi convidado e assumiu como treinador na Copa de 2010, na África do Sul, sem obter êxito. (Fonte: Jornal "O Repórter", de Ijuí)
Edelceu Verri entrega taça na "Copa Dunga de
Futebol Sete", em Ijuí, em 1996. Foto: Elimar Martins - Zero Hora)
"Dunga", quando jogava pelo Ouro Verde, de Ijuí. (Foto: arquivo fotográfico do clube)
São Luiz em 2011. (Arquivo fotográfico do clube)
Faleceu no 27 de outubro o jornalista e radialista, Luiz Mendes,que se encontrava internado no Hospital São Lucas, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Conhecido nacionalmente como o
“comentarista da palavra fácil”, Luiz Mendes era gaúcho, natural de Palmeira
das Missões, filho do advogado Joaquim Mendes.
Em fins de 1939, mudou-se para Ijuí, onde com 16 anos de idade começou a
atuar como locutor do Serviço de Alto Falantes, denominado Rádio Ijuí, pelo qual
foi o narrador da primeira transmissão de jogo de futebol em Ijuí.
Também
escrevia a crônica esportiva no jornal “Correio Serrano” e jogou futebol pelo
Esporte Clube São Luiz e pelo Clube Atlético Ijuiense. Dotado de uma voz privilegiada, em 1943, foi
para Porto Alegre, onde destacou-se como narrador esportivo da Rádio
Farroupilha.
No final de 1944 se transferiu para o Rio de Janeiro, onde foi
um dos fundadores da Rádio Globo e assumiu o posto de seu principal locutor. A partir de 1955 abraçou a televisão,
ajudando a fundar a TV Rio. Como narrador e comentarista participou da
cobertura de 16 Copas do Mundo.
Atuou também em outras emissoras, entre as
quais a TV Tupi, TV Educativa, TV Globo e na Rádio Nacional. Participou da
primeira transmissão de televisão colorida em 1972. Escreveu para jornais e revistas de esporte.
Em 1954 lançou o livro “As táticas do futebol – Da pelada ao Pelé” e em 1998 o
livro “7 mil horas de futebol”.
Pelos seus conhecimentos na área esportiva era
considerado uma enciclopédia ambulante.Ultimamente, já não saía mais de casa, mas participava do programa
“”Enquanto a Bola não Rola”, pela Rádio Globo, aos domingos e no Globo
Esportivo contava suas principais lembranças no futebol com o quadro “Da pelada
ao Pelé”.
Luiz Mendes faleceu aos 87
anos de idade. Era casado com a atriz de rádio, teatro e televisão, Daisy
Lúcidi. O casal teve um filho, Luiz Mendes Júnior. Tinha três netos e uma
bisneta. (Fonte: ijui.com)
Em 11 de fevereiro de 2013 morreu aos 58 anos, vítima de câncer, o jornalista Carlos José Rupp Bindé, filho do escritor e jornalista
Ademar Bindé.
O zagueiro africano do São Luiz de Ijuí, William Barbosa,
foi convocado para defender a seleção de São Tomé e Príncipe, seu país de
origem, na Copa Africana de Nações, em 2012.
1975. O São Luiz conquistou seu primeiro título internacional ao vencer a "Copa Gaúcha". No jogo final derrotou o Liverpool, do Uruguai por 1 X 0. (Foto: "Jornal da Manhã", de Ijuí)
1973. Time do São Luiz em jogo contra o Grêmio. (Foto: Jornal "Correio da Manhã", de Ijuí)
1973. Time do Grêmio, rodeado de torcedores, em jogo contra o São Luiz, em Ijuí. (Foto: Jornal "Correio da Manhã", de Ijuí)
1973. Lance do jogo São Luiz X Grêmio, realizado dia 2 de maio. (Foto: Jornal "Correio da Manhã", de Ijuí)
1973. Maurinho, entrevistado, fez o gol de honra do São Luiz. Grêmio 2 x 1. (Foto: (Foto: Jornal "Correio da Manhã", de Ijuí)
1973. Zagueiro Ancheta e torcedores do Grêmio. (Foto: Jornal "Correio da Manhã", de Ijuí)
1951. E.C. São Luiz. (Foto: Luiz Garbinatto)
São Luiz, em foto de 1939. Em pé: Avelino - Conde - Juracy Fanfa - Walfredo Fonseca e Lude Buhrer. Agachados: Ludwig Reichard - Pedrinho Trindade - Júlio Eicheibert - Jarbas Assumpção Soares - João Fonseca e Augusto Domingues. (Foto: Portal Ijuí)
Esporte amador
Maurinho foi durante três anos o principal goleador do
São Luiz nas temporadas de 1973-74-75. Ele aparece nesta foto histórica (o
primeiro jogo do São Luiz no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, no dia 22 de
junho de 1975), sendo o terceiro, agachado, da esquerda para a direita.
Os
demais, na foto, são estes: em pé: Darcisio Perondi, Harryberto Otto, Rubem
Carlos Jagmin, Volnei, Ivan Cardoso, Lourival, Vádi, Manoel, Nei Colle, Amadeu
de Almeida Weinmann, Emídio Perondi e Antônio Alves de Souza Quevedo; e agachados,
Zé Augusto, Leivinha, Pio, Hélio, João Helmuth Otto e Marcelo Weinmann.(Foto: ijuhy.com)
1973. Time do São Luiz em jogo contra o Grêmio. (Foto: Jornal "Correio da Manhã", de Ijuí)
1973. Time do Grêmio, rodeado de torcedores, em jogo contra o São Luiz, em Ijuí. (Foto: Jornal "Correio da Manhã", de Ijuí)
1973. Lance do jogo São Luiz X Grêmio, realizado dia 2 de maio. (Foto: Jornal "Correio da Manhã", de Ijuí)
1973. Maurinho, entrevistado, fez o gol de honra do São Luiz. Grêmio 2 x 1. (Foto: (Foto: Jornal "Correio da Manhã", de Ijuí)
1973. Zagueiro Ancheta e torcedores do Grêmio. (Foto: Jornal "Correio da Manhã", de Ijuí)
Nesta formação do São Luiz de 1957 aparecem alguns
jogadores que participaram do clássico do Dia do Cronista Esportivo, em 14 de
dezembro de 1958. Em pé, da esquerda para a direita, Décio Barriquello
(presidente), Sorriso, Chiquinho Wissmann, Thiele, Flaviano, Ivo Ceratti,
Pelego e João Ferraz Pereira, o Carioca (técnico). Agachados, na mesma ordem:
Rubens Arenhardt, Francisco Fanfa Andrade, Emídio Perondi, Abdon e Rudi. O
menino com a bola, que à época foi o mascote do Clube, é o atual engenheiro
Décio Luiz Barriquello, que é filho do presidente da época, Décio Barriquello.
(Foto: Acervo particular de Ademar Campos Bindé)
Time formado por descendentes de imigrantes austríacos e poloneses, na década de 1950. (Foto: acervo de André Pretto Haiske)
Time formado por descendentes de imigrantes austríacos e poloneses, na década de 1950. (Foto: acervo de André Pretto Haiske)
1951. E.C. São Luiz. (Foto: Luiz Garbinatto)
Waldemar Verri (Bica), o quarto agachado da esquerda para
a direita, tio de "Dunga", nesta foto do São Luiz de 1949, junto com:
Em pé: Juvenal, Neno eraposa, Walquir,
Albano Hakke e Cáli Hocevar.Agachados: Gijo - João Vercelino - Juca - Pelego e
Léo Sant'Anna. (Foto: Arquivo fotográfico do clube)
A Liga Ijuiense de Futebol foi criada em 7 de maio de
1951. Era uma exigência da Federação de Futebol para municípios que contavam
com pelo menos três clubes ligados à entidade.
Em 1956 foi realizado o primeiro campeonato com equipes
da cidade, também conhecido como campeonato varzeano. Em 1960 foi realizado o
primeiro campeonato do interior do município.
Algumas competições duravam apenas um dia. Os torneios
reuniam até 40 times e eram uma verdadeira festa esportiva. Com tantas equipes
participando, os jogos duravam apenas dez minutos. A conseqüência disso era a
ausência de gols e as comuns decisões por penalidades máximas.
Reza a lenda que os dois cobradores de pênaltis mais
famosos de Ijuí se envolveram em uma disputa que prosseguiu noite adentro. A organização
do torneio teve de buscar um caminhão para iluminar a área onde a competição
por pênaltis era realizada.
Muitas agremiações se destacaram até mesmo em âmbito
nacional. O maior exemplo ijuiense é a Sociedade Esportiva Ouro Verde, que foi
a responsável pela revelação de “Dunga”, capitão do tetra e ex-treinador da
Seleção Brasileira de Futebol. Foi uma das equipes mais bem organizadas do
futebol amador ijuiense e a que mais conquistou títulos ao longo da história.
Outros clubes de grande destaque que se organizaram em
Ijuí foram a Estrela Vermelha e o Atlas, do bairro São José. Segundo o escritor
e jornalista aposentado, Ademar Campos Bindé, os clubes mais antigos do
município são o Riograndense (do então distrito de Bozano) e o Oriental,
surgidos entre 1914 e 1917.
Hoje, uma das equipes de maior tradição é o Juventude, de
Rincão dos Gói. Entre as equipes que estão localizadas em áreas ainda
pertencentes a Ijuí, o Gaúcho da Linha 8 (Floresta) ocupa o posto de mais
antigo do interior do município, fundado em 4 de março de 1917. Outra equipe de
grande destaque foi o Ipiranga, do então distrito de Coronel Barros.
Associação Atlética Imasa, campeão municipal de 1985, com alguns atletas que se destacaram nas equipes do São Luiz e Gaúcho. (Foto: Jornal "O Repórter", de Ijuí - Arquivo particular de Ademar Campos Bindé)
O E.C. Farroupilha, da Linha 8 Leste, campeão amador de Ijuí, em 1983. (Foto: Jornal "O Repórter", de Ijuí - Arquivo particular de Ademar Campos Bindé )
O Estrela Vermelha F.C., fundado em 12 de setembro de 1972, foi campeão estadual da Copa Arizona em 1977. O título veio com o gol de Adel, na vitória contra o Independente de Vila Farrapos, por 1 X 0, no dia 21 de março.(Foto: Jornal "O Repórter", de Ijuí - Arquivo particular de Ademar Campos Bindé )
A volta do Estrela Vermelha a Ijuí foi de avião. (Foto: Jornal "Correio da Manhã", de Ijuí)
Em 8 de julho de 1975, o Ouro Verde, do Bairro Assis Brasil conquistou o título de Campeão Amador do Estado, ao vencer o Murialdo Clube dos Pais, do Partenon, no Estádio dos Eucaliptos, em Porto Alegre, pelo escore de 3 X 2.
Em 8 de julho de 1975, o Ouro Verde, do Bairro Assis Brasil conquistou o título de Campeão Amador do Estado, ao vencer o Murialdo Clube dos Pais, do Partenon, no Estádio dos Eucaliptos, em Porto Alegre, pelo escore de 3 X 2.
Mesmo tendo em seu favor uma torcida de 10 mil pessoas, o
representante da Grande Porto Alegre teve que se curvar ante a garra e o bom
futebol do ouro Verde, penta-campeão amador de Ijuí. O Ouro Verde representou o
Rio Grande do Sul nas finais da Copa Arizona , em São Paulo, classificando-se
em quarto lugar.
Time do Ouro Verde, campeão da Copa Arizona Estadual, em 1980. (Foto: Jornal "Correio Serrano)
Festa da equipe e Comissão Técnica, pelo bi-estadual da Copa Arizona, em 1980. (Foto: Jornal "Correio Serrano")
o Capitão Bertil recebendo a taça de bi-campeão da copa Arizona Estadual, em 1980. (Foto: Jornal "Correio Serrano)
1975. Fonte Ijuí F.C., campeão amador da cidade. (Foto: Arquivo fotográfico do clube)
O E.C. Juventude, de "Rincão dos Goi", com uma de suas formações dos anos 1960. (Foto: Jornal "O Repórter, de Ijuí - Arquivo particular de Ademar Campos Bindé)
Equipe do Botafogo do Bairro São José, nos anos 1960. (Foto: Jornal "O Repórter", de Ijuí - Arquivo particular de Ademar Campos Bindé )
Este era o forte time do G.E. Renner, no ano de 1955. (Foto: Jornal "O Repórter", de Ijuí - Arquivo particular de Ademar Campos Bindé )
Força e Luz F.C., em 1955. O time não ficou só no amadorismo. No ano de 1959, o Força e Luz disputou a Segunda Divisão Gaúcha ao lado do São Luiz e Grêmio Gaúcho. Foi um ano histórico para o futebol ijuiense que contou com três representantes no torneio. O Força e Luz foi fundado no dia 10 de maio de 1950.Atualmente encontra-se desativado. (Foto: blog http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br)
Em 7 de novembro de 2013 o G.E. Gaúcho fez o lançamento da revista comemorativa aos seus 70 anos de fundação, em solenidade realizada no Círculo dos Escritores de Ijuí.A revista busca resgatar grande parte da
história do clube, para que esta não se perca ao
longo do tempo.
Homenageados do G.E. Gaúcho. (Foto: Karin Franco)
Escolinha de Futebol do G.E. Gaúcho, em 1975. (Foto: Portal ijuhy.com)
Time principal do G.E. Gaúcho, em 1975. (Foto: Arquivo de Ademar Campos Bindé)
Time do G.E. Gaúcho que enfrentou o Grêmio na festa dos 26 anos de fundação, em 1969. (Foto: Arquivo de Ademar Campos Bindé)
Adão Ceratti ( D), goleiro do G.E. Gaúcho e seu irmão Ivo Ceratti (E), que jogava no E.C. São Luiz. (Foto: Coleção Família Beck – Acervo MADP)
O atual Estádio da "Montanha", do G.E. Gaúcho somente surgiu em 1948. O terreno foi doado por Bertoldo Cristtmann, ex-presidente doclube. (Foto: ijui.suahistoria.suagente)
1950. G.E. Gaucho, bi-campeão da cidade. (Foto: Luiz Garbinatto)
Nos primórdio do futebol de Ijuí
Estas fotos mostram torcedores sentados no velho pavilhão do Estádio da Baixada, assistindo a um dos jogos nos anos de 1950. (Foto: A de Ademar Campos Bindé)
Grêmio Foot-Ball, time que existiu nos primórdios do futebol de Ijuí. Caetano Verri, número 13, deitado, era avô de Dunga e aparece nessa foto de 1927. (Foto: Portal Ijuí)
Time de futebol "Flor da Mocidade". (Foto:Acervo fotográfico do "Museu Antropológico Diretor Pestana", de Ijuí)
Desde os primórdios da colonização, em qualquer lugar havia gente batendo uma bolinha, um terreno baldio plano e alguns moleques disponíveis para a prática do futebol. No início a bola era muitas vezes improvisada com uma bexiga de boi cheia de ar ou feita com meias de pano, sendo somente pelo ano de 1905 ou 1906 que a primeira bola de verdade chegou a Ijuí.
Segundo João Agostini, os primeiros times de futebol começaram a surgir por volta de 1907. Existia, na época o time da "gurizada" e o time dos "grandes" que eram organizados por jovens de 10 a 12 anos, porém não demorou muito para que os menorzinhos os imitassem.
Inicialmente, o lugar preferido para o jogo era a área onde hoje se localiza a Escola Estadual de 1º Grau Rui Barbosa (o "Ruizinho"), pelo ano de 1916. O local conhecido como "Baixada", passou a ser o campo oficial da cidade. Hoje está ali o "Estádio 19 de Outubro".
O nome deste provém do time "Riograndense", de Ijuí, que em uma partida ocorrida no dia 19 de outubro de 1919 contra o Guarany, de Cruz Alta, tomou 19 gols, sendo nesse dia mudado o seu nome para "19 de Outubro".Apesar das disputas entre os times da cidade contra os do interior não se realizarem com frequência, quando ocorriam era uma festa.
Eram momentos de descontração e de animação para o povo ijuiense, que organizava marchinhas e desfiles para acompanhar os times de futebol até os locais dos jogos. (Texto: Júlia Daiana Führ, acadêmica do curso de História, da Unijuí e voluntária do Museu Antropológico Diretor Pestana)
Esta é uma pose especial do time do São José, possivelmente tirada no estúdio da antiga Foto Beck. Os atletas que aparecem em pé, da esquerda para a direita, são estes: Jordão, Ademir, Plínio Baggio, Miudeza, Willy Krug, Paulinho, Coffy, Valdemar, Milton Knebel, Nery, Armerindo Lima e Moisés Paim.
Força e Luz F.C., em 1955. O time não ficou só no amadorismo. No ano de 1959, o Força e Luz disputou a Segunda Divisão Gaúcha ao lado do São Luiz e Grêmio Gaúcho. Foi um ano histórico para o futebol ijuiense que contou com três representantes no torneio. O Força e Luz foi fundado no dia 10 de maio de 1950.Atualmente encontra-se desativado. (Foto: blog http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br)
Além da história do clube, a revista também relembra as
pessoas que mais marcaram a trajetória do G.E. Gaúcho. A revista tem 28 páginas e resgata coisas importantes desses 70 ano, destacou o jornalista e escritor Ademar Campos
Bindé, responsável pelos textos e pesquisa da revista.
Com tiragem de 2 mil exemplares, a revista pode ser adquirida junto à diretoria do clube. O lançamento oficial da revista aconteceu dia 7 de dezembro no Memorial
Histórico do Gaúcho. (Fonte: www.ijui.com)
Homenageados do G.E. Gaúcho. (Foto: Karin Franco)
Nos 70 anos do G.E. Gaúcho, foi prestada homenagem ao
jornalista e historiador Ademar Campos Bindé.(Foto: Karin Franco)
O Grêmio
Esportivo Gaúcho comemorou o aniversário de 70 anos, dia 20 de outubro de 2013, com um almoço no CTG Chaleira Preta. A comemoração
contou com a homenagem para ex-presidentes, ex-atletas e colaboradores do
clube.
Um dos
ex-presidentes do clube, Ademar Campos Bindé, resgatou em sua fala um pouco da
história do clube que foi criado por um grupo que jogava pelada.Ele ainda falou
sobre Arthur Borchardt, primeiro presidente do clube e avô do deputado Gerson
Burmann. Bindé ainda relembrou a adversidade com o São Luiz e destacou os
cânticos feitos pela torcida organizada.
Bindé também
falou sobre outro ex-presidente Bertholdo Christmann e sobre a época em que o
clube sofreu com a perda do estádio, recuperado por meio da justiça de Ijuí e
do estado.
José Carlos
Correa, mais conhecido como "Caticoco" falou em nome dos ex-atletas. Em sua fala
ele destacou o trabalho de Bindé na recuperação da história do clube e também
de diversas pessoas que se destacaram e fizeram história no G.E. Gaúcho.
Em sua fala, o
deputado Gerson Burmann relembrou o seu avô Arthur Borchardt, fundador e
torcedor do Gaúcho e seu pai Wanderley Burmann, torcedor do São Luiz. Gerson
contou que o namoro de seus pais não agradou muito seu avô no início, mas que
ao longo do tempo os dois formaram uma grande amizade.
Ele também
relembrou a época em que viajou juntamente com o clube para um jogo na
Argentina.
O prefeito
Fioravante Ballin agradeceu a toda equipe do Gaúcho e disse que se está
valorizando o esporte e a vida. Ele ainda parabenizou o clube pelos 70 anos e
deu à diretoria um presente, uma bandeira do município e uma placa
comemorativa de agradecimento.
Time de Veteranos do G.E. Gaúcho, que participou das comemorações dos 70 anos do clube, em outubro de 2013. (Foto: www.ijui.com)
O G.E. Gaucho é campeão da segunda divisão municipal de futebol de campo de Ijuí, de 2013, depois de jogar em casa e empatar sem gols com a fusão Avenida/Afumisa.
Time principal do G.E. Gaúcho, em 1975. (Foto: Arquivo de Ademar Campos Bindé)
Time do G.E. Gaúcho que enfrentou o Grêmio na festa dos 26 anos de fundação, em 1969. (Foto: Arquivo de Ademar Campos Bindé)
Alberto Feistel, o Patrola (D), participou do jogo
amistoso contra o Grêmio, de Porto Alegre, no dia 14 de abril de 1958 (Grêmio 5
X 2 Gaúcho), no Estádio da Montanha, tendo pela frente o consagrado zagueiro
Aírton Ferreira da Silva, o "Pavilhão". (Foto: Arquivo de Ademar Campos Bindé)
O atual Estádio da "Montanha", do G.E. Gaúcho somente surgiu em 1948. O terreno foi doado por Bertoldo Cristtmann, ex-presidente doclube. (Foto: ijui.suahistoria.suagente)
1950. G.E. Gaucho, bi-campeão da cidade. (Foto: Luiz Garbinatto)
Nos primórdio do futebol de Ijuí
Estas fotos mostram torcedores sentados no velho pavilhão do Estádio da Baixada, assistindo a um dos jogos nos anos de 1950. (Foto: A de Ademar Campos Bindé)
Time de futebol "Flor da Mocidade". (Foto:Acervo fotográfico do "Museu Antropológico Diretor Pestana", de Ijuí)
Desde os primórdios da colonização, em qualquer lugar havia gente batendo uma bolinha, um terreno baldio plano e alguns moleques disponíveis para a prática do futebol. No início a bola era muitas vezes improvisada com uma bexiga de boi cheia de ar ou feita com meias de pano, sendo somente pelo ano de 1905 ou 1906 que a primeira bola de verdade chegou a Ijuí.
Segundo João Agostini, os primeiros times de futebol começaram a surgir por volta de 1907. Existia, na época o time da "gurizada" e o time dos "grandes" que eram organizados por jovens de 10 a 12 anos, porém não demorou muito para que os menorzinhos os imitassem.
Inicialmente, o lugar preferido para o jogo era a área onde hoje se localiza a Escola Estadual de 1º Grau Rui Barbosa (o "Ruizinho"), pelo ano de 1916. O local conhecido como "Baixada", passou a ser o campo oficial da cidade. Hoje está ali o "Estádio 19 de Outubro".
O nome deste provém do time "Riograndense", de Ijuí, que em uma partida ocorrida no dia 19 de outubro de 1919 contra o Guarany, de Cruz Alta, tomou 19 gols, sendo nesse dia mudado o seu nome para "19 de Outubro".Apesar das disputas entre os times da cidade contra os do interior não se realizarem com frequência, quando ocorriam era uma festa.
Eram momentos de descontração e de animação para o povo ijuiense, que organizava marchinhas e desfiles para acompanhar os times de futebol até os locais dos jogos. (Texto: Júlia Daiana Führ, acadêmica do curso de História, da Unijuí e voluntária do Museu Antropológico Diretor Pestana)
Esta é uma pose especial do time do São José, possivelmente tirada no estúdio da antiga Foto Beck. Os atletas que aparecem em pé, da esquerda para a direita, são estes: Jordão, Ademir, Plínio Baggio, Miudeza, Willy Krug, Paulinho, Coffy, Valdemar, Milton Knebel, Nery, Armerindo Lima e Moisés Paim.
Sentados, na mesma ordem: Israel Alves do Santos (dirigente),
Israel Ribeiro (presidente), João Alberto Probst (secretário) e sargento Aneci
de Campos (técnico).(Foto: www.ijui.com/blog-do-ademar-binde)
Campeões de Ijuí
1938
- Grêmio Literário
1939 - Grêmio Literário
1940 - São Luiz
1941 - não houve campeonato
1942 - São Luiz
1943 - São Luiz
1944 - São Luiz
1945 - São Luiz
1946 - não houve campeonato
1947 - não houve campeonato
1948 - Gaúcho
1949 - São Luiz
1950 - Gaúcho
1951 - Gaúcho
1952 - Gaúcho
1953 - Gaúcho
1954 - São Luiz
1955 - São Luiz
1956 - São Luiz
1957 - Gaúcho
1958 - Gaúcho
1959 - Gaúcho
1960 - Gaúcho
1961 - São Luiz
1961 - São Luiz
1962 - São Luiz
1963 - São Luiz
1964 - São Luiz
1965 - Gaúcho
1966 - Gaúcho
1967 - não foi decidido
1968 - não foi decidido
1969 - não houve campeonato
1970 - São Luiz
1971 - não foi decidido
1972 - não foi mais disputado
1938 - Grêmio Literário
1940 - São Luiz
1941 - não houve campeonato
1942 - São Luiz
1943 - São Luiz
1944 - São Luiz
1945 - São Luiz
1946 - não houve campeonato
1947 - não houve campeonato
1948 - Gaúcho
1949 - São Luiz
1950 - Gaúcho
1951 - Gaúcho
1952 - Gaúcho
1953 - Gaúcho
1954 - São Luiz
1955 - São Luiz
1956 - São Luiz
1957 - Gaúcho
1958 - Gaúcho
1959 - Gaúcho
1960 - Gaúcho
1961 - São Luiz
1961 - São Luiz
1962 - São Luiz
1963 - São Luiz
1964 - São Luiz
1965 - Gaúcho
1966 - Gaúcho
1967 - não foi decidido
1968 - não foi decidido
1969 - não houve campeonato
1970 - São Luiz
1971 - não foi decidido
1972 - não foi mais disputado
2 comentários:
Meu pai querido Adão ceratti saudades eternas
Gosto de ver as histórias do meu ijui principalmente o futebol parabens
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