Fotos: Acervo do América F.C.
Fatos históricos
Em 6 de agosto de 1905, o time do América Futebol Clube realizava sua primeira partida oficial de futebol a convite do Bangu Atlético Clube, na Rua Ferrer, no campo do adversário.
O gol de honra e primeiro de sua gloriosa história, na goleada sofrida de 6 a 1, foi marcado por Amilcar Teixeira Pinto, que aparece na foto de camisa preta, calções brancos e meias pretas, uniforme substituído três anos depois pela camisa rubra por sugestão de Belfort Duarte.
A vitória diante do São Cristóvão por 1 a 0 gol de Gabriel Carvalho, no dia 30 de novembro de 1913, deu ao América o título de campeão carioca. Com seis pontos perdidos, a equipe americana terminou com a vantagem de dois pontos sobre o Botafogo 3e do Flamengo. Os destaques do time eram o goleiro Marcos Carneiro de Mendonça, Belfort Duarte, Gabriel de Carvalho e o chileno Fernando Ojeda. Vemos de cima para baixo, a partir da esquerda, Luiz, Marcos e Belfort; F. Mendes, Jonathas e Lincoln; Witte, J. Moreira, Ojeda, Gabriel e Osman.
O triunfo sobre o São Cristóvão na penúltima rodada, em Figueira de Melo, garantiu o título por antecipação. O gol da vitória, como no ano anterior, foi marcado por Gabriel de Carvalho. Com 11 pontos perdidos a dois do América, o Bangu ficou com o vice-campeonato.
O time base era formado por: em pé, Ademar, De Paiva, Witte, Ferreira, Paulino e Paula ramos; agachados, Oscar, Ojeda, Gabriel, Haroldo e Álvaro.
No ano do Centenário da Independência do Brasil, o título do América marcou a história do clube como o Campeão do Centenário. Mais uma vez, a equipe rubra era campeã por antecipação e o São Cristóvão era o adversário. A vitória por 3 a 1 diante dos alvos garantiu a vantagem de três pontos sobre o Flamengo.
Na última rodada, o América venceu o Botafogo por 2 a 0 e só não manteve a diferença em relação aos rubro-negros, porque se recusou a jogar com o Fluminense a partida anulada pela Liga Metropolitana de Esportes Terrestres, que acatara o recurso tricolor por erro de arbitragem.
O América terminou o campeonato com 6 pontos perdidos e o Flamengo com 7. Os rubros apresentaram a seguinte formação base: a partir da esquerda, Barata, Miranda, Gonçalo, Perez, Oswaldinho, Ribas, Chiquinho, Matoso, Brilhante, Gilberto e Justo.
A forte equipe do América conquistou o título carioca de 1928 com apenas uma derrota. Com a mesma base do ano anterior, os rubros realizaram excelente campanha e
terminaram o campeonato empatados com o Vasco da Gama.
A AMEA decidiu que o título seria disputado em uma série melhor de três. O primeiro jogo terminou com o empate de 0 a 0, no campo do Fluminense, e Oswaldinho bateu um pênalti na trave.
Quatro dias depois, no dia 14 de novembro, novo empate. Russinho marcou para o Vasco e Oswaldinho fez o gol americano. Surpreendentemente, no terceiro jogo, realizado em 24 de novembro, no campo do Fluminense, o América foi goleado por 5 a 0. A decepção tomou conta dos jogadores, dirigentes e torcedores americanos.
Surgiram suspeitas, nunca comprovadas, de que o jogador Floriano estava comprado. Essas acusações muito contribuíram para o fim da carreira do jogador. O bom rubro contava com Hidelgardo, Pena forte, Joel, Hermógenes, Floriano e Walter; Waldemiro, Sobral, Mário Pinto, Tavares e Celso, além de Osvaldo, conhecido como “Divina Dama” que não aparece na foto.
A figura de Orlando dos Santos será lembrada eternamente pelos torcedores do América. Carola, apelido pelo qual ficou conhecido, fez parte das equipes campeãs de 31 e 35.
Em 31, o América dependia de dois resultados na última rodada. O Vasco venceu o Botafogo por 3 a 0 e os rubros derrotaram o Bonsucesso por 3 a 1. O time rubro conquistava seu quinto título com 10 pontos perdidos e o Vasco era o vice-campeão com 11.
Carola nuca esqueceu a conquista do campeonato carioca de 1935, primeiro do América no profissionalismo: “Aquilo é foi ano. Não esqueço os 6 a 5 contra o Fluminense, perdíamos por 5 a 4. Mamede empatou. No final, lá de longe, Orlandinho fez o sexto gol. Ganhamos a partida e ali o campeonato. O time era bom, raçudo. Como aquele estou para ver: Walter, Vidal e Cachimbo; Paiva, Og e Possato; Lindo, Carola, Plácido, Mamede e Orlandinho.”
A vitória sobre o Fluminense foi na antepenúltima rodada e o América em seguida ganhou do Bonsucesso por 4 a 0 e empatou com o Flamengo por 2 a 2.
O América, sob o comando técnico de Délio Neves, realizou um dos mais brilhantes desempenhos da sua história no campeonato carioca de 1950. América e Botafogo abriram o primeiro campeonato da era Maracanã, no dia 13 de agosto. Os rubros venceram por 4 a 2. Iniciando uma série invicta de dezessete jogos.
Na décima rodada do returno, a equipe rubra perdeu a invencibilidade para o Bangu e na partida seguinte caiu diante do Botafogo. A vantagem de três pontos sobre o Vasco, antes da antepenúltima rodada, agora se transformou em desvantagem de um ponto em relação ao time vascaíno.
No dia 28 de janeiro de 1951, só a vitória interessava aos comandados de Délio Neves. O Vasco ganhou por 2 a 1 e se sagrou o primeiro campeão carioca da era Maracanã. Osni do Amparo, que dedicou toda a sua vida profissional ao América, nos falou sobre a campanha americana e a final diante do Vasco:
“Na reta final, nós perdemos para o Bangu por 3 a 1 e depois para o Botafogo por 1 a 0. Continuamos jogando bem. Os adversários é que também eram bons. O Bangu jogou sem Zizinho e o Moacir Bueno entrou e estraçalhou. Nós antes do jogo com o Bangu estávamos com três pontos na frente do Vasco. Depois que perdemos para o Bangu e o Botafogo, fomos para afinal com 7 pontos perdidos e o Vasco com 6. Perdemos por 2 a 1 e o Maneco foi o autor do nosso gol.
Num lance em que o zagueiro do Vasco perdeu a bola e caiu, o Dimas partiu e ficou sizinho na frente do Barbosa. O beque caído deu aquele tapa na bola que todo o Maracanã viu, menos o Carlos de Oliveira Monteiro que não marcou o pênalti. O jogo estava 1 a 1 e era a chance de nós passarmos a frente do placar.”
Formação titular do América, vice-campeã carioca de 1950: a partir da esquerda, Osni, Joel, Osmar, Osvaldinho, Ranulfo, Rubens, Natalino, Dimas, Godofredo, Jorginho e Maneco.
A chegada de Romário no América.
Estádio Giulite Coutinho, em Édson Passos.
Estádio Giulite Coutinho, em Édson Passos.
Sala de Troféus.
Edu Coimbra, o maior ídolo americano.
2009. Campeão da Segunda Divisão Carioca.
2008. Rebaixado no Campeonato Carioca.
1986.
1982. Camopeão dos Campeões.
1982. Campeão da Taça Rio.
1974. Campeão da Taça Guanabara.
Andaraí, década de 60.
1960. Primeiro campeão do Estado da Guanabara.
1960. Mural do título carioca de 1960, o primeiro do então Estado da Guanabara.
1960. Campeão, suplentes: Em pé: Paulo - Pompéia - Ricardo - Ademar - Aloisio e Milton Paquetá. Agachados: Danilo - Zé Maria - Henilson - Valença e Serginho.
Final dos anos 50. Em pé: Pompéia - Rubens - Edson - Ivan - Agnelo e Helio. Agachados: Canário - Romeiro - Leônidas - Genuíno e Ferreira, mais o massagista Olavo de Moraes
1951.
Lance de um jogo entre América X Vasco, pelo Campeonato Carioca de 1950.
1950.
1950.
Time chamado de "Tico-Tico no Fubá", nos anos 40.
Lance de um jogo entre América X Vasco, pelo Campeonato Carioca de 1949.
1949.
1948.
Lance de um jogo entre América X Botafogo, pelo Campeonato Carioca de 1947.
1947.
Lance de um jogo entre América X Botafogo, pelo Campeonato Carioca de 1946.
Maneco, César e Lima, o ataque de 1946.
1943.
1935. Campeão Carioca.
1931. Campeão Carioca.
1928. Campeão Carioca pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT). (Foto Almanaque Esportivo Thomas Mazoni, 1929)
1928. Campeão Carioca.
1922. Campeão Carioca.
1916. Campeão Carioca.
1913, campeão carioca.
1913, campeão carioca.
Amilcar Teixeira Pinto, marcou o primeiro gol da história do América.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
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